ALTERNATIVOS SÃO OS CAMINHOS DE FAIXA ÚNICA APERTADA
O curso histórico diz-nos que o "grande
centro", isto é, o tal "centro e esquerda democrática", que politicamente constitui invariavelmente a maioria em Democracia, é
que é a grande auto-estrada da vida e os caminhos laterais, apertados e incertos de sentido, é que são
alternativas duvidosas de alto risco.
Os povos vivem, por motivos de sua própria natureza e existência, necessariamente, dentro do "grande centro" e, quanto mais
alargado for o centro (centrão como os alternativos dos extremos
esquerda-direita gozam dizê-lo) mais faixas largas de caminhos e percursos são possíveis
trilhar sem sair do sentido geral em direcção do objectivo com sentido conforme à trajectória histórica.
Como se
viu pela experiência do "socialismo real" e se vê agora no exacto momento de "capitalismo selvagem" ambos despoticamente, um pela política repressiva ditaturial de classe assumida e
outro pela política repressiva do capital organizado em plutocracia, atacam ferozmente a classe
média para destruir a formação da tal auto-estrada de multiplas faixas
largas que é o local onde os povos querem e lutam por viver em paz e segurança até por necessidades de preservação da espécie e do progresso.
O problema são
sempre os charlatões que nos indicam e apregoam caminhos de faixa única e
estreita, sem escapatórias, directos a paraísos falsos por onde não cabem todos mas por onde
obrigam todos a passar e, consequentemente, imediata e infalivelmente
uns passam por cima dos outros; é o desastre e a catástrofe para nada
porque, passados anos e brutais sacrifícios de sangue, os povos, por necessidades de defesa de sua própria natureza e dignidade regressam, inevitavelmente, ao
querer viver no seu lugar natural, o meio termo onde está a existência.
Aristóteles chamou-lhe a virtude.Etiquetas: caminhos e caminhos alternativos
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