PORQUE ANDAS A CHUTAR PARA O LADO, PP?
Pacheco Pereira escreveu um artigo de opinião, mais um da diarreia quase diária com que nos massacra, com o titulo "POR QUE ESTAMOS A ANDAR PARA TRÁS" Que li e comentei no blog Estatuadesal, assim:
Caro Estatuadesal, se me estava a convidar a comentar aceito o repto e aí vai o que penso acerca de mais esta ppesegada.
O homenzinho político deu lugar ao mesmo tamanho como historiador e
tinha obrigação, nesta sua condição de historiador, de perceber ou
interpretar melhor a História.
Dá, pp, a entender que a dicotomia, ou dilema como lhe chama, esquerda-direita já não tem sentido e está em vias de extinção. E isto quando, precisamente, a clique que tomou a UE e é mandatária da plutocracia dos “mercados” contra os povos e, sobretudo, contra o povo pobre dos povos aos quais tenta “democraticamente” fazer deles os novos escravos sociais.
O conceito direita-esquerda nasceu com a Revolução Francesa e é relativamente recente. Contudo, o facto de ter surgido com tal nomenclatura nesse momento histórico não quer dizer que não tenha existido desde sempre. Ou quase.
Dá, pp, a entender que a dicotomia, ou dilema como lhe chama, esquerda-direita já não tem sentido e está em vias de extinção. E isto quando, precisamente, a clique que tomou a UE e é mandatária da plutocracia dos “mercados” contra os povos e, sobretudo, contra o povo pobre dos povos aos quais tenta “democraticamente” fazer deles os novos escravos sociais.
O conceito direita-esquerda nasceu com a Revolução Francesa e é relativamente recente. Contudo, o facto de ter surgido com tal nomenclatura nesse momento histórico não quer dizer que não tenha existido desde sempre. Ou quase.
Apenas na sociedade primitiva da Gens
comunitária total de terras e mulheres (matriacal) e ligada pela
consanguinidade (todos familiares) existiu igualdade consentida entre
todos os elementos da Gens. Quando a Gens cresceu e lhe faltou “espaço
vital” para sustentar toda a população teve de ir guerrear com as Gens
próximas e também por questões de falta de mulheres (pequenos raptos de
Sabinas), teve de organizar homens armados para as conquistas até que um
dia o chefe (provavelmente o feiticeiro) e os seus homens decidiram
apoderar-se do poder violentamente, então auto-designaram-se reis descendentes
do seu deus e escravisaram, em proveito próprio, o resto da Gens, Tribo
ou outra forma já mais alargada de comunidade.
Não se conhecem, na antiguidade, muitas revoltas de escravos mas a Reforma de Sólon, que deu origem à democracia esclavagista de Atenas, insere-se nessa luta de grandes aristocratas proprietários contra pequenos proprietários que, face à prepotência dos impostos criados pela aristocracia agrária eram continuamente arruinados e escravizados.
Depois tivemos a grande revolta dos escravos romanos e também o primitivo cristianismo assumiu o carácter de revolta contra os senhores de Roma. Por fim a queda do faustoso império romano perante os bárbaros pobres e ignorantes da Europa. E desde sempre houve a luta contínua, directa e reivindicativa dos escravos contra os poderosos que tem sido o dialéctico motor da civilização.
E veio Marx, o rato das bibliotecas, que tendo esmiuçado esse passado de lutas entre senhores e escravos definiu tal imparável processo como “luta de classes”.
E este, tal como pp pensa que actualmente tal luta esquerda-direita, ou poderosos-escravos já não faz sentido, também pensava que tinha descoberto, ainda por cima cientificamente, o sistema para terminar de vez com tal luta e desse modo acabar com a História.
A tonteria deste era bem mais grandiosa do que a de pp.
Não se conhecem, na antiguidade, muitas revoltas de escravos mas a Reforma de Sólon, que deu origem à democracia esclavagista de Atenas, insere-se nessa luta de grandes aristocratas proprietários contra pequenos proprietários que, face à prepotência dos impostos criados pela aristocracia agrária eram continuamente arruinados e escravizados.
Depois tivemos a grande revolta dos escravos romanos e também o primitivo cristianismo assumiu o carácter de revolta contra os senhores de Roma. Por fim a queda do faustoso império romano perante os bárbaros pobres e ignorantes da Europa. E desde sempre houve a luta contínua, directa e reivindicativa dos escravos contra os poderosos que tem sido o dialéctico motor da civilização.
E veio Marx, o rato das bibliotecas, que tendo esmiuçado esse passado de lutas entre senhores e escravos definiu tal imparável processo como “luta de classes”.
E este, tal como pp pensa que actualmente tal luta esquerda-direita, ou poderosos-escravos já não faz sentido, também pensava que tinha descoberto, ainda por cima cientificamente, o sistema para terminar de vez com tal luta e desse modo acabar com a História.
A tonteria deste era bem mais grandiosa do que a de pp.
Etiquetas: história, pacgeco pereira
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