quinta-feira, outubro 19, 2017

CONTRA O TERRORISMO: MILITARES


Caro Primeiro Ministro Dr. António Costa,
Já todos pensámos sobre os acontecimentos recentes acerca dos fogos e suas causas. Nestes últimos que assolaram o norte do país o número de fogos incendiados é inusitado e faz pensar imediatamente em mão criminosa.
Muitos portugueses se perguntam a quem servem estes fogos destruidores de vidas, floresta, casas e bens do povo rural das aldeias e já tendem a avançar e ameaçar pequenas e grandes cidades. Porque estes fogos só porque existem e causam danos onde quer que surjam tornam-se uma incrível e insultuosa fonte de receita para muita gente de elevado moralismo e revolta de boca e lágrimas fáceis mas falsas que no íntimo da mente só fazem contas de merceeiro manhoso.
Pensamos no circuíto dos trabalhos de apagar fogos e rapidamente concluímos que todos os intervenientes facturam e tem ganhos e, alguns ganhos insultuosos:
. Facturam obscenamente os que alugam os meios aéreos de combate aos incêndios.
. Facturam muito os vendedores de meios e materiais necessários aos bombeiros para combater fogos.
. Facturam intermediários nos negócios da madeira queimada e por fim as celuloses do papel.
. Facturam os reconstrutores de casas altamente subsidiadas pelo Estado.
. Facturam associações sociais e de recolha de donativos que depois ficam sem controlo.
. Também os próprios bombeiros são compensados por ajudas e regalias especiais e horários extra de trabalho.
Trata-se, portanto, de um circuito em cadeia onde todos retiram lucros em círculo vicioso. Logo, estabelecido e instituído na prática corrente este circulo vicioso lucrativo, a tendência é para se perpetuar, aumentar e refinar esquemas cada vez mais lucrativos.
E, neste caso, esquemas cada vez mais lucrativos significa organizações operacionais sofisticadas e consequentemente fogos e incêndios selectivos, abundantes, planeados e ateados para cada vez mais produzir efeitos e danos maiores sem olhar a consequências como se fora uma guerra.
Não é por acaso que se fala, e é já voz corrente, na existência de uma rede europeia de terrorismo incendiário.
Ora, se se trata de guerra terrorista, pensamos que tal combate só se pode fazer com militares. Assim sugerimos ao Estado:
A criação de três Unidades Militares especializadas na luta contra os fogos e o terrorismo incêndiário: uma a Norte, outra ao Centro e outra a Sul. O Comando total das operações de combate ao fogo no todo nacional seria concentrado na Unidade do Centro que seria Quartel General munido dos meios precisos e contaria com uma Força Aérea de combate a incêndios. Toda a estrutura de bombeiros e Protecção Civil e outras como camarárias, etc. estaria sob comando dos militares especializados em fogos.
O Código Militar habilita os militares a terem comportamentos patrióticos muito menos pressionáveis e muito mais incorruptíveis. Só o facto de saber que têm de enfrentar forças militarizadas armadas de mangueiras e tanques de água mas também de armas os incendiários vão pensar duas vezes antes de actuarem.
E sobretudo, estando todo o processo sob controlo de um Comando Militar especial e devidamente organizado em estrutura militar de controlo e comando, isto é, todo o equipamento para combate a fogos sob total propriedade do Estado e contolo das Forças Armadas, interrompe e destrói completamente o tal círculo vicioso que se estabeleceu e hoje existe instalado para benefício próprio dos incendiários.
Se se trata de uma guerra de terrorismo incendiário só pode ser combatido e ganha por um Exército com meios militares e de comando adequados ao tipo de terrorismo em causa.  

PS - Já tinha este texto escrito quando há pouco vi o Lobo Xavier, na "Quadratura", defender também a ideia de que se trata de um caso de guerra. Também ele pressentirá que existe uma frente organizada de incendiários com motivações altamente lucrativas financeiras? 
O Lobo considera ser caso de guerra e eu também só que eu considero, precisamente, que sendo um caso de guerra nesta fase trata-se da primeira batalha perdida e não da guerra que ainda só agora começou.      

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