domingo, agosto 12, 2018

FÁBRICA DE CORRUPTOS POR PROSTITUIÇÃO


Uma Grande Fábrica de produzir corruptos, para além da gigantesca máquina burocrática do Estado, é a TV.
Entrar nesta é mais apertado pois é ela própria mais pequena e fechada como também selecciona muito privada e criteriosamente a sua matéria-prima. Normalmente selecciona entre gente que no seu percurso de especialização já granjeou suficiente crédito em alguma área intelectual e que ainda mantém intacto, junto do Zé Povinho, o poder de o arrastar para o seu ideário políco-social.
O caso modelo é o "governo-sombra" da TVI.  
Estamos perante uma espécie de “atracção fatal” exercida pelo poder de “persuasão financeira" irresistível das TV. Estas convidam o intelectual da moda com credibilidade para comentador oficial a quem pagam principescamente e de mansinho vão criando ao convidado uma dependência financeira de tipo pensionista, mensalidade metódica, certa e sem falhas temporalmente e crescentemente valorizada que se vai tornando rotina e depois necessidade viciosa indispensável mês após mês e cada vez mais forte se torna ao fim de cada mês.
Qualquer relação independente que se estabelecera entre o intelectual com a TV torna-se um jogo e a “pensão” um vício incontrolável para o jogador. Neste ponto de dependência inescapável face às TV estas, atentas, sentem que podem desde agora comandar e colocar a opinião do contratado em sintonia total com a opinião editorial da casa que por sua vez, por um processo semelhante de prostituição financeira, já está totalmente sincronizada com os interesses patronais.
O fedorento-mor inicialmente ainda ensaiava umas tentativas de defesa das posições bloquistas mas, lenta e progressivamente, começou a alinhar alegremente com o Tavares que estava lá precisamente para o papel de não, fazer o confronto de opiniões, mas de ir amansando e domando qualquer rebeldia da linha "acreditada" pela estação. 
Também, o fedorento-mor, já havia enriquecido como prostituto fabricado pela PT que o colocou no mercado cigano de vender produtos MEO a troco de piadas e engraçadismos enganosos.
O Mexia é um caso semelhante talvez com contornos algo diferentes. Este era conhecido nos meios literários como poeta e crítico literário ao qual, sendo ele ideologicamente de uma direita social cristã, os media logo tomaram de o tratar com deferência e aceitabilidade nas revistas e suplementos da especialidade. 
Parecia querer dedicar-se aos seus trabalhos e estudos poético-literários e os seus escritos eram limpos de ideologia, piadismos, engraçadismos, troças e troca-tintas políticas. 
Mas não resistiu à "fatal atracção" do poder persuasivo da TV. 
Certamente começou a gostar mais da vida boa e tornou-se mais audacioso para satisfazer os gostos. Ainda agora ele tenta dar explicações lógicas fundamentadas mas, como intelectual de direita bem letrado, tais fundamentações vais buscá-las sempre ao arquivo filosófico que propõe a total precedência do individualismo sobre a comunidade. E desse modo encaixa-se sempre, com ligeiras variações, na conformidade com os pensamentos emitidos pelos seus camaradas “críticos” fedorentos humoristas, moralistas ou piadistas mas sempre fretistas.
A produção de corruptos por prática de prostituição nos media e TV já tem dezenas de anos e teve como exemplo mais visível o Vasco Pulido Valente.
Pacheco Pereira é, actualmente, o representante visível e facilmente detectável que pulula por todo o tipo de média. O Pacheco também não resistiu e fez o frete de “pensionista” da “Sábado” com a apologia do “cm”, o "jornal que procurava e dava as notícias que interessavam aos leitores” e lhes eram mais "uteis”. 
Uma visão utilitarista com elevada utilidade para o próprio e não desinteressada segundo uma fundamentação filosófica. 
A grande perigosidade deste tipo de corrupção por prostituição está em que esta gente trabalha nos media como fazedores de opinião pública e desse modo, por sua vez, tornam-se factores multiplicadores exponenciais de corrupção de mentalidade da grande massa de povo impreparado.    

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