sexta-feira, abril 06, 2018

UM TORPEDO NO PACHECO

Finalmente algo inesperado aconteceu de inabitual na habitual amena cavaqueira semanal na quadripartida "quadratura".
Pacheco, o bonzo maior dos falhados políticos portugueses foi atingido na mouche daquilo que foi sempre o fundo da sua actuação falhada na política portuguesa.
Jorge Coelho, o que repete sempre ter uma admiração e respeito enorme sobre aqueles que tece comentários quaisquer que sejam eles incluindo os seus amigos presentes no programa, quando Pacheco argumentava que sempre fora e porque era contra o apoio do Estado à cultura saiu-se, inesperadamente, com um argumento que retrata fielmente o passado de falhado político que sempre foi e continua sendo Pacheco Pereira.
E que disse Jorge Coelho sorridente e diplomático: - Ora aí está como eu compreendo bem agora a política cultural de Rui Rio no Porto, pois tinha como ideólogo cultural o seu amigo e apoiante dedicado Pacheco Pereira -. 
O Pacheco apanha papéis nacional, para fingir que é historiador moderno, sentiu-se apanhado no seu cerne político e ficou de face alaranjada.
Pois Rui Rio como Presidente do Município foi uma seca cultural para a capital do Norte. Todas as iniciativas de cariz cultural que tomou foram sempre contra os agentes culturais e reduziu o Porto quase à estaca zero cultural. Todos nos lembramos dos artistas barricados no seu teatro para tentarem evitar o fecho do que era a sua vida profissional e das guerras contra outras actividades culturais como na Casa da Música e no próprio museu de Serralves.
Realmente se olharmos retrospectivamente para o percurso de Pacheco temos:
Pacheco jovem como ideólogo de grupo de extrema esquerda (m-l) que falhou e ele abandonou para se refugiar no PPD/PSD.
Pacheco grande ideólogo de Cavaco e do escol da escola do cavaquistão durante décadas e note-se no que deu o cavaquismo e como terminou o próprio Cavaco: tudo no lixo da corrupção.
Pacheco amigo e colaborador directo de Duarte Lima o tal que subiu vestido de Adão no paraíso ao paraíso dos milionários mundanos feitos supersonicamente, e outras escroquerias conhecidas ainda piores cometidas sob as barbas do Pacheco sem que este desse por nada quando depois até viu as armas de destruição maciça no Iraque tão longe da vista.
Pacheco amigo e apoiante de Rui Rio no Porto, idem, idem acerca de Graça Moura o parasita-mor do reino que requeria ao partido o maior cadeirão e gabinete dourado disponível para trabalhar em nome individual e para si próprio à conta do Estado. 
Pacheco ideólogo amigo e apoiante de Manuela Ferreira Leite, outra que puxava da pistola mal ouvia falar em cultura e também política falhada que até pedia seis meses de suspensão da Democracia para aplicar o seu programa de governo "democrático"
E para fechar em beleza vemos Pacheco como ideólogo a apoiar Durão Barroso colaboracionista na guerra contra o Iraque que também apoiou na escroqueria que já havia revelado ser como PM de Portugal e depois se tornou o mais internacional dos escroques mundiais ao chegar a presidente da UE. E tudo a troco de um lugar prometido como Embaixador na OCDE em Paris.
Um passado triste e infeliz para Portugal que tanto lhe pagou a troco de nada ou pior ainda pois fora melhor que nada tivesse feito.
Nesta "quadratura" nem o seu amigo retórico sofista Xavier, o auto-convencido sábio explicador das boas éticas e morais políticas que são sempre de acordo com as do CDS, dizia, nem o Xavier o apoiou e o Pacheco ficou de cara de pau alaranjado.
Actualmente, tão calejado de falhanços políticos e já muito sob observação desconfiada do povo não ignorante teme aparecer ao lado de Rio nesta sua nova fase de candidato a PM.
Ou Rio não quer por perto a criatura que mais falhanço ideológico produziu neste país.

Etiquetas: ,