MARAFAÇÕES IV
O MELHOR DE 2006
Jogador magnífico é Zidane, o autor da mais bela cabeçada do futebol de todos os tempos.
Ele podia ter feito jogo à maneira Latino-Americana, iniciando a sua revolta com cuspidelas, socos, pontapés, joelhadas, como um vulgar futebolista, mas não, como verdadeiro artista da bola, visionado imensas vezes em inúmeros grandiosos estádios cheios ele, apesar da ira repentina, manteve a sua grandeza de jogador e fez como mandam as regras, jogou com a cabeça.
De uma finura e elegância a jogar, passar, fintar, chutar, cabecear a bola, Zidane, naquele momento, foi divino ao lançar-se, com a sua esbelta cabeça de galgo, contra o peito do italiano. Este ou um português, no seu lugar, arremeteria de cabeça em riste aos queixos e dentes do adversário, mas Zidane não, cabeceou precisamente o peito, o preciso lugar donde tinha saído a ofensa imperdoável. O italiano fez um passe sujo fora das regras, pelo ar, e Zidane respondeu dentro das regras, cabeceando o golpe sujo. E fê-lo só e apenas, num golpe felino e único, sem mais. Podia ter continuado com os pés logo após o italiano fingido se atirar para o chão, mas não, ao passe sujo correspondeu com um único golpe de cabeça certeiro. Foi arte de improviso e jogo limpo do francês contra o jogo sujo premeditado do provocador italiano.
Zidane deu a mais bela cabeçada no futebol pulha que hoje em dia vemos diária e minuciosamente em grandes planos e, o árbitro puniu o artista em pincelada exaltada deixando em campo o pincel sujo atirado ao chão. Ao não mandar o italiano para o caixote do lixo do balneário, deixou que um jogador sem escrúpulos manipulasse o resultado, a seu favor, por meios ilícitos e jogo sujo.
Obrigado Zidane, naquele instante inapagável aplicaste justa e artisticamente a nossa indignação e sobretudo puseste a nu toda a batotice do futebol, ainda por cima em quadro derradeiro com pincelada imortal.
Jogador magnífico é Zidane, o autor da mais bela cabeçada do futebol de todos os tempos.
Ele podia ter feito jogo à maneira Latino-Americana, iniciando a sua revolta com cuspidelas, socos, pontapés, joelhadas, como um vulgar futebolista, mas não, como verdadeiro artista da bola, visionado imensas vezes em inúmeros grandiosos estádios cheios ele, apesar da ira repentina, manteve a sua grandeza de jogador e fez como mandam as regras, jogou com a cabeça.
De uma finura e elegância a jogar, passar, fintar, chutar, cabecear a bola, Zidane, naquele momento, foi divino ao lançar-se, com a sua esbelta cabeça de galgo, contra o peito do italiano. Este ou um português, no seu lugar, arremeteria de cabeça em riste aos queixos e dentes do adversário, mas Zidane não, cabeceou precisamente o peito, o preciso lugar donde tinha saído a ofensa imperdoável. O italiano fez um passe sujo fora das regras, pelo ar, e Zidane respondeu dentro das regras, cabeceando o golpe sujo. E fê-lo só e apenas, num golpe felino e único, sem mais. Podia ter continuado com os pés logo após o italiano fingido se atirar para o chão, mas não, ao passe sujo correspondeu com um único golpe de cabeça certeiro. Foi arte de improviso e jogo limpo do francês contra o jogo sujo premeditado do provocador italiano.
Zidane deu a mais bela cabeçada no futebol pulha que hoje em dia vemos diária e minuciosamente em grandes planos e, o árbitro puniu o artista em pincelada exaltada deixando em campo o pincel sujo atirado ao chão. Ao não mandar o italiano para o caixote do lixo do balneário, deixou que um jogador sem escrúpulos manipulasse o resultado, a seu favor, por meios ilícitos e jogo sujo.
Obrigado Zidane, naquele instante inapagável aplicaste justa e artisticamente a nossa indignação e sobretudo puseste a nu toda a batotice do futebol, ainda por cima em quadro derradeiro com pincelada imortal.
Etiquetas: futebol
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