OBSERVAÇÕES
1. A GUERRA DE ÁFRICA
No Público de ontem este senhor na foto ao lado, na sua crítica da guerra em África de Joaquim Furtado que passa na RTP às 3ªs feiras, para lá do inicial elogio do enorme trabalho de investigação e realização, todo merecido e devido a JF, passa à crítica própriamente dita do relato fílmico, sua forma e correcta conformidade com os acontecimentos. E aqui constato que ECT coincide integralmente com as opiniões que tenho expressado neste espaço. A sua análise às imagens, ao discurso, aos depoimentos inseridos no tom e tempo certo dos acontecimentos relatados, coincidem taco a taco com os aqui impressos. Contudo topa-se a pouca atenção que dedica ao assunto pois fala em quatro episódios sobre os primeiros oito meses de guerra quando ainda só passaram três episódios e quatro meses de guerra. O próximo episódio será sobre a operação Viriato (tomada de Nambuangongo) e a minha Unidade, o Esq. Cav. 149 iniciou esta operação a 26 de Julho de 1961 às cinco horas da madrugada. As outras duas Unidades haviam iniciado alguns dias antes. Fora estas falhas reveladoras de desinteresse pelo assunto, no resto estamos inteiramente de acordo.
2. MORTE À SOCIEDADE CIVIL
Noutro artigo simultâneo ao de 1. ECT, a propósito do serviço público de TV, desanca no governo como de costume, na linha de hostilidades desencadeada pelo jornal Público a mando do Belmiro (ou do Belmirinho?) por causa da opa falhada da Sonae sobre a PT, o que o jornal se apressou a culpar o govermo(Sócrates). Daí em diante o tom de hostilidade vem em crescendo até ao estilo ostensivamente provocatório. Dado o feitio rijo, algo emotivo e empertigado do 1º ministro, fazem da provocação irritante uma cilada permanente onde esperam ele um dia caia com estrondo, tomando alguma actitude de revolta que possa ser cavalgada mediaticamente. Invocar Estaline, Jdanov, Harare e Pyongyang, a propósito da independência da televisão pública portuguesa só é possível de uma mente desvairada de sanha pessoal contra outrem, e objectivamente serve para ajudar o branqueamento da perseguição criminosa desses ditadores contra as liberdades dos cidadãos dos seus países.
Como conciliar a idéia que temos de tais personagens com um Estado Democrático de Direito com partidos, com devida e estruturada oposição, imprensa privada livre, direito de reunião e opinião, uma constituição que consagra as liberdades e garantias dos cidadãos, etc, etc.? Sobretudo como entender tamanha comparação com ditadores ferozes quando a prova contrária está no próprio artigo de ECT publicado e no jornal Público diariamente? Como entender que a RTP e RTP1 tenham "cada vez menos conteúdos de serviço público" quando no seu artigo simultâneo acerca de 1. elogia abertamente o trabalho público feito e apresentado pela RTP sobre a nossa guerra de África? Tinha a televisão privada disponibilidade (disponibilidades) para empreender, não comercialmente, esta saga da guerra com a veracidade e imparcialidade dos factos tal como o faz a RTP?
ECT tal como J. Pacheco Pereira e muitos outros querem-nos vender a idéia que a TV pública não pode ser independente porque está sujeita à tutela do Estado, escamoteando a tutela sem qualquer escrutínio da TV privada, dando-a como imaculada ou omitindo deliberadamente os donos e interesses particulares desses patrões.
Para mais, uma televisão privada colocará sempre a tónica no oportunismo comercial, até mesmo contra a educação promovida pelas escolas. Uma televisão pública, mesmo tutelada, pode ser um bom instrumento se estiver ao serviço dum bom governo.
2. MORTE À SOCIEDADE CIVIL
Noutro artigo simultâneo ao de 1. ECT, a propósito do serviço público de TV, desanca no governo como de costume, na linha de hostilidades desencadeada pelo jornal Público a mando do Belmiro (ou do Belmirinho?) por causa da opa falhada da Sonae sobre a PT, o que o jornal se apressou a culpar o govermo(Sócrates). Daí em diante o tom de hostilidade vem em crescendo até ao estilo ostensivamente provocatório. Dado o feitio rijo, algo emotivo e empertigado do 1º ministro, fazem da provocação irritante uma cilada permanente onde esperam ele um dia caia com estrondo, tomando alguma actitude de revolta que possa ser cavalgada mediaticamente. Invocar Estaline, Jdanov, Harare e Pyongyang, a propósito da independência da televisão pública portuguesa só é possível de uma mente desvairada de sanha pessoal contra outrem, e objectivamente serve para ajudar o branqueamento da perseguição criminosa desses ditadores contra as liberdades dos cidadãos dos seus países.
Como conciliar a idéia que temos de tais personagens com um Estado Democrático de Direito com partidos, com devida e estruturada oposição, imprensa privada livre, direito de reunião e opinião, uma constituição que consagra as liberdades e garantias dos cidadãos, etc, etc.? Sobretudo como entender tamanha comparação com ditadores ferozes quando a prova contrária está no próprio artigo de ECT publicado e no jornal Público diariamente? Como entender que a RTP e RTP1 tenham "cada vez menos conteúdos de serviço público" quando no seu artigo simultâneo acerca de 1. elogia abertamente o trabalho público feito e apresentado pela RTP sobre a nossa guerra de África? Tinha a televisão privada disponibilidade (disponibilidades) para empreender, não comercialmente, esta saga da guerra com a veracidade e imparcialidade dos factos tal como o faz a RTP?
ECT tal como J. Pacheco Pereira e muitos outros querem-nos vender a idéia que a TV pública não pode ser independente porque está sujeita à tutela do Estado, escamoteando a tutela sem qualquer escrutínio da TV privada, dando-a como imaculada ou omitindo deliberadamente os donos e interesses particulares desses patrões.
Para mais, uma televisão privada colocará sempre a tónica no oportunismo comercial, até mesmo contra a educação promovida pelas escolas. Uma televisão pública, mesmo tutelada, pode ser um bom instrumento se estiver ao serviço dum bom governo.
Etiquetas: televisão
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