sábado, maio 16, 2009

ALEGRE COMO


O PRÓPRIO, O DE SEMPRE
Chefiar partidos é trabalheira dia e noite sem descanso. Trabalar cansa. E trabalhar sem descanso não só cansa como desgasta muito mais: é uma chatice pegada. Muito pior é trabalhar duramente desconhecendo o resultado desse trabalho, ou pior ainda é ter a consciência de que o resultado do trabalho depende de sí próprio, da sua movimentação, da sua acção pessoal nas ruas, da sua palavra nos comícios, do seu comportamento com o rural e o citadino, do seu jeito de encarar as praças de varinas e frequentadores, na sua apresentação representação face aos operários suados e sujos dos estaleiros nas obras, oficinas, fábricas, etc.
E o pior de tudo é pensar e adivinhar que, caso o resultado de tanta canseira não resulte e não satisfaça ambições escondidas sempre à espreita, levará com as culpas em cima e será atirado para o saco das coisas usadas e já não prestáveis para envergar e apresentar em público. Tudo posto nos pratos de balança de ourives e pesado ao mmg, o homen resolveu continuar a ser ele mesmo, o próprio, o de sempre. Era fatal.

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1 Comments:

Blogger Diogo Sousa said...

Manuel Alegre representa como ninguem a classe politica po's 25A...E nao e' de agora,a sua disercao comeca quando achou que era muito melhor estar num estudio em Argel,provavelmente com ar condicionado do que nas matas da Guine...onde o 'vento que passava' nao lhe trazia mensagens...e era de certeza mais quente...
Era fatal ....
dcs

9:52 da manhã  

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