quinta-feira, dezembro 04, 2008

SUSPENDER-PENSAR-PENSAR-SUSPENDER-PENSAR, ETC.

ATIRAR PEDRAS AO MAR
Estamos na época do parar para pensar, em consequência abriu a caça ao suspender: tudo que não tenha o acordo pessoal de um grupo de pessoas, este declara que o assunto deve ser suspenso para pensar. Agora é MST que quer a suspensão para pensar, no caso dos contentores em Lisboa. Também aqui nos Gorjões as redes de águas e saneamento, há dezenas de anos adiadas, foram novamente suspensas para repensar o financiamento que estava pensado.
Suspender parece uma fixação e um fim em si para nada fazer e alimentar muita conversa, escrita, mesa redonda, muita erudição paralizante, enfim, muito ser português de Portugal: se não é do conteúdo é da forma , se não é do cu é das calças.
Suspender para pensar e pensar para suspender em moto-contínuo é a tradução exacta do ditado popular: esperar pela última moda. É a actitude engenhosa e perfeita para inchar egos e nada edificar, nada inscrever, é como atirar pedras ao mar.
Finalmente ficamos a saber claramente a causa forte porque Portugal é um país sempre adiado e suspenso. Parafraseando outrém bem conhecida, e se se suspendesse semestralmente a suspensão?

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