terça-feira, setembro 29, 2015

O VOTO NECESSÁRIO

Nos tempos de hoje a super-estrutura da ordem mundial está assente na mentira universal da superioridade do capital financeiro sobre o capital humano. Elites nacionais oportunistas e corruptas ao serviço dessa mentira estão à frente das super-estruturas dos seus países. Por isso que a luta política actual é global e criou o sentimento de que estamos perante uma grande-guerra contra os povos.
Na Europa com Durão Barroso e em Portugal com Cavaco Silva e este governo a super-estrutura do Estado ficou entregue, integralmente, a um estrato de falsa elite corrupta defensora e propagandeadora da mentira universal de que tudo e todos se devem submeter à superioridade do capital financeiro dito "os mercados"; uma espécie de usurário universal omnicisente e omnipotente a que ninguém escapa e onde todos temos, necessariamente sem alternativa, de ir levar a nossa pele como penhora de nossas vidas e liberdades.
E também por cá a tomada de posse do país pela falsa elite que nos governa teve na origem e como acto fundador a Grande Mentira de que não sabiam de nada acerca da aprovação do PECIV em Bruxelas que evitava a Troika; preferiram transformar o país num "protectorado", como descaradamente lhe chamaram, e que fez dos seus mentores os virís executores da austeridade troikiana e sádicos carrascos executores da austeridade além-troika de sua livre vontade e iniciativa própria.
Fundada a actual estrutura do Estado sobre uma Grande Mentira era inevitável que, para esconder do povo tal pecado original, forçosamente teria de continuar a mentir em progressão geométrica tentando transformar a narrativa de mentiras sobre mentiras numa fabricação de falsa história e, com tal falsificação, salvar a pele de agentes serviçais dos "mercados", seu fetiche.
Para contrariar a continuação deste governo fundado sob o pecado original da Mentira e sua narrativa feita de mentiras em moto-contínuo, é preciso votar numa pessoa com provas dadas de integridade intelectual e seriedade na acção prática, preparado, competente e capaz de criar consensos para uma estabilidade de confiança sem rupturas drásticas e evitar mais sofrimentos ao povo.
Eu, consciente e convicto de que só a classe média, conduzida por pessoas honestas e boas, é o motor de progresso de qualquer país como um todo, no dia 4Out15, 
voto António Costa.
 

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