sexta-feira, dezembro 08, 2017

O "MATA" E O "ESFOLA"

 
Os acima "punhalistas" destruidores de tudo o que os outros fazem para além da política pàfia dos seus partidos, ontem na quadratura de que são os inqualificáveis principais atores políticos falhados, lançaram mais umas punhaladas no governo e especialmente no Centeno.
Claro, porque o Centeno é bom para além deles e apesar deles logo é inaceitável e, por conseguinte, é preciso dar-lhe punhaladas politicamente venenosas, destruidoras, aniquiladoras. Eles pensam: quem julga Centeno que é se ainda mal chegou e já quer ser Príncipe do nosso reino!
O "mata", o falhado que nem mete as mãos na política activa por cobardia de sujar as mãos e perder clientela nos concelhos de administração do empresariado arrematou duro à tasqueiro neste sentido  (cito de memória):
"o que é o Eurogrupo? É porra nenhuma. Centeno é Presidente de porra nenhuma!"
E depois de desenvolver a sua putativa tese de que Centeno seria pura e tão somente o presidente gestor da ortodoxia financeira da UE (afinal o Eurogrupo era uma ortodoxia financeira e não porra nenhuma) e de mais uns sofismas sobre a impossibilidade de mudar algo na ortodoxia (o PCP não o faria melhor), deu a palavra ao falhado político amigo Pacheco.
O "esfola", claro, deu largas à sua condição de esfolador intelectual de todas as situações e conduções políticas que não sejam as dele ou defendidas por ele. Pacheco pegou no morto e esfolou, assim neste sentido (cito de memória):
" a partir do Eurogrupo Centeno é um general do inimigo instalado na política financeira do seu país".
E depois, tal como o "mata" fizera, desenvolveu a sua retórica sofística à volta da ortodoxia financeira europeia inalterável, imutável, omnipresente e omipotente porque imposta pelos alemães com cheirinho de francês e porque, e acima de tudo, dita e confirmada ali mesmo pelo infalível Pacheco.
Acerca dos nefastos actos e factos políticos dos últimos anos que possam ter abalado a confiança da tal "ortodoxia" europeia e, nesse caso, a eleição de Centeno representasse já sintomas de mudança de parte para que o todo se mantenha unido, dizia, acerca desta hipótese nem palavra.
Habituados a apoiarem corruptos repugnantes como Durão, Portas, Duarte Lima e em manada como no BPN, tornaram-se eles próprios intelectualmente corruptos políticos que vendem a sua doxa de aparências como realidades e verdades.
A realidade e verdade maior que subjaz sob a capa destes mestres pensadores é ter gente menor ou idiota à frente dum Estado que possam influenciar e parasitar à vontade e à grande. 
Há séculos que gente assim torpedeia e impede que Portugal atinja sequer a grandeza devida à sua dimensão.

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