OS DOIS "PRESIDENTES DE JUNTA" FACE AO MUNDO
Chega 2019 e, do lado Ocidental nosso aliado, vem mais um Trump. O Bolsonaro imitante de Trump genuíno e, sendo o novo cópia, será sempre pior que o original além de que em matéria de primarismo e boçalidade o jagunço até parece querer bater o yankye.
Quem diria há dez ou vinte anos atrás que no ano 2019 dois chefes de Estado de países como os USA e o Brasil seriam duas personalidades civilizacionalmente retrógradas meia dezena de décadas. Duas personalidades que sabem zero de história da humanidade, literatura, sociologia ou filosofia e, provavelmente, até tem horror aos livros a não ser o livro de cheques. Um par de personalidades que isentos de mínima sabedoria e conhecimento exigível para o lugar reagem por emoções e instintos primários como animais feridos.
São dois tipos que agem como o "presidente de junta" que responde a qualquer um que tenha opinião diferente da sua: eu é que sou o presidente e portanto quem manda sou eu, pronto, acabou, faça-se como eu quero.
Para estes dois democratas sui genreris é inimaginável aceitarem ou pensarem que são os "Presidentes de Junta" eleitos e não podem fazer a qualquer momento o que lhes dá na gana.
Para estes dois democratas sui genreris é inimaginável aceitarem ou pensarem que são os "Presidentes de Junta" eleitos e não podem fazer a qualquer momento o que lhes dá na gana.
Um, toda a vida foi empresário de negociatas pouco claras e por isso mesmo sempre altamente rentáveis e, com tal currículo, só sabe de negócios manhosos. O seu modelo de acção diplomática com os países do mundo é esse dos negócios e ao modo integral como os conhece de sua prática. E, pior, como agora é o homem mais poderoso do planeta não entende que alguém rejeite submeter-se a negociar segundo as suas regras.
O exemplo típico foi quando ainda não eleito e já ditava as regras como iria fazer o "muro" USA-México e quem o iria pagar.
E continua uma barata tonta pelo mundo a querer ditar comportamentos de sujeição segundo os seus ditames sem perceber que há valores de identidade nas velhas comunidades que não se vendem porque não têm preço, nem em dólares.
O outro, que entra hoje mesmo em funções, não tem a experiência do original nem outra qualquer experiência pessoal a não ser, ser simplesmente, um funcionário público como político sem qualquer contributo visível em prol do Brasil.
Tudo para Bolsonaro é preto ou branco, uma coisa ou o contrário, bem ou mal, crente duro ou corrupto. Sendo até aqui apenas corrupto de ideais pôde apontar aos políticos serem corruptos materiais de governação e desse modo vendeu a imagem de capaz de acabar com tal peçonha brasileira.
O povo acreditou e está convencido que isso vai acontecer e seria bom que tal fosse um sucesso. Mas acontecerá mesmo? Ou de agora em diante não será a própria corrupção o modelo e ideal de governação?
A entrada do super-juiz Moro que agora ficou provado, com sua aceitação lampeira para o governo, ser afinal um super-corrupto juiz não indicia um futuro Estado de Direito sob a Lei mas ao contrário um Estado arbitrário sob a corrupção da Lei.
Seja como for parece certo que vamos ter dois atarefados "Presidentes de Junta" a dar ordens por estímulos pulsionais o que, fosse o caso, seria motivo de chacota do mundo não fora serem dois homens com enorme poder destruidor para a humanidade.
Etiquetas: os dois 'presidentes de junta'.
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