APC GORJEIOS 2006 - 2020...
Em dois mil e seis pela mão amiga
do Helder esta pantalha digital
viu as primeiras fotos e letras
impressas e tantas tretas
de mal dizer e pensar banal
que nada adiantam à intriga
neste estar ou movimento
decadente para o novo nada
eterno imutável indefinido
onde não mais há oprimido
nem opressão nem espada
nem balança ou sentimento
doído nascido do inteligível
causa de querer e vontade
única e imperativa.
Mas também única e taxativa
é existir e necessidade
nesta viagem imprevisível
feita de ser e circunstância
informatação e informatagem
falsa inteligência artificial
impingida como real
durante toda a nossa viagem
entre ser e não-ser; manigância
de poderosos ocultos tidos
como deuses novos digitais
de nova justiça e predicações
novas medidas e sujeições
novos medos para os mortais
continuarem sós e iludidos
entre muros sempre erguidos.
do Helder esta pantalha digital
viu as primeiras fotos e letras
impressas e tantas tretas
de mal dizer e pensar banal
que nada adiantam à intriga
neste estar ou movimento
decadente para o novo nada
eterno imutável indefinido
onde não mais há oprimido
nem opressão nem espada
nem balança ou sentimento
doído nascido do inteligível
causa de querer e vontade
única e imperativa.
Mas também única e taxativa
é existir e necessidade
nesta viagem imprevisível
feita de ser e circunstância
informatação e informatagem
falsa inteligência artificial
impingida como real
durante toda a nossa viagem
entre ser e não-ser; manigância
de poderosos ocultos tidos
como deuses novos digitais
de nova justiça e predicações
novas medidas e sujeições
novos medos para os mortais
continuarem sós e iludidos
entre muros sempre erguidos.
Pois que se tudo vai dar ao nada
nada é o grande tudo.
É o grande final apoteótico
desta viagem à chegada
quando nem por um canudo
se avista o macroscópico
nem pensa mais o inteligente
ou pinta mais o pintor
nem faz mais obra o façanhudo
pois tudo que fez toda a gente
será sempre migalha menor
do nada, um troco miúdo
dado ao presente
para figurar no interior do muro;
restos que cabem na cova de um dente
do futuro.
nada é o grande tudo.
É o grande final apoteótico
desta viagem à chegada
quando nem por um canudo
se avista o macroscópico
nem pensa mais o inteligente
ou pinta mais o pintor
nem faz mais obra o façanhudo
pois tudo que fez toda a gente
será sempre migalha menor
do nada, um troco miúdo
dado ao presente
para figurar no interior do muro;
restos que cabem na cova de um dente
do futuro.
Etiquetas: apc gorjeios 2006-2020
1 Comments:
Um blogue com 14 anos é obra, sobretudo quando se reconhece uma escrita cuidada e reflexiva o que é pouco comum nos tempos que correm.
Parabéns Adolfo e que venham mais catorze.
Abraço do Helder.
Enviar um comentário
<< Home