quarta-feira, agosto 11, 2021

E O FORTE Dr. VENTURA SE FEZ FRACO

O Dr. Ventura atacado pelo covid 19 tirou a máscara de homem herói de bronze como se já estivera colocado no alto do plinto de mármore apontando o caminho às "massas" que o elegeram seu líder e que, juntos e guiados por si, vão subverter o "Sistema" e implantar o indestrutível sistema "Chega" por mil anos; declarando-se doente mostrou ser um pequeno traste farsante e, como é um traste de um pequeno país é, inevitavelmente, um trastezinho.

Porque quem quer estar acima de todos e de tudo não pode adoecer; tem de ser mais forte que tudo e também de qualquer dor, mal ou doença; só um verdadeiro pequenino traste candidato a totalitário vem anunciar ao povo que adoeceu e, para mais, porque não tomou a vacina mas que, agora, em tempo oportuno a tomará; atitude miserável de fraqueza dum homem que fala alto, grita, gesticula e ameaça os adversários alardeando uma vontade e força imparável de quem quer derrubar o “sistema” actual e impor o seu sistema de poder que lhe permita prender e eliminar quem quiser, arbitrariamente.

Recentemente morreu aqui um homem cigano e outros, no seu acampamento, estão contaminados e em perigo como qualquer outro ser humano; ora, quem se propõe discriminar e concentracionar raças consideradas improdutivas nefastas não pode dar a entender que é feito da mesma má massa dessas raças; caso contrário desacredita-se perante os seguidores que, mesmo acéfalos, ainda pensam um mínimo.

Nem o pequeno camponês falso beato ditador Salazar alguma vez esteve doente e quando quase ficou morto na queda da cadeira, podre de velha, nunca anunciou o seu mal e mesmo parvinho e sem juízo ainda foi Presidente do Conselho, até morrer de facto. Nem alguma vez Hitler, Estalin, Mao, Xi Jinping ou o pequenote boneco Kim Jong-un da Coreia do Norte estiveram doentes ou anunciaram tal.
Ora o Dr. Ventura deveria saber que quem quer ser um querido líder de “massa” nunca deve adoecer para que a respectiva massa mais acredite no seu ser de superhomem de poder acima de tudo e todos e, simultâneamente, o “eleito” enviado para salvar os "homens de bem".

Alguém que é negacionista de um mal e depois se anuncia doente atacado desse mal afirmando que se vai tratar como os demais mortais jamais adquirirá qualquer espécie de carisma ou qualidades para comandar um movimento de “massas”: estas esperam encontrar o herói infalível e invencível contra seja o que for; caso contrário aconteçe que os crentes vão socorrer-se de Fátima, como em Vila Real, imitando os velhos tempos dos “homens simples” de família dedicados a Fátima, Fado e Futebol e não, à classe eleita venturista redentora dos "homens de bem".
Verdadeiramente o Ventura não tem grandeza nem jeito para o papel de chefe totalitário que quer representar, quanto muito, apenas ser um pequeno títere de outrem mais convincente, untuoso e poderoso.

Etiquetas: