segunda-feira, janeiro 28, 2008

MARAFAÇÕES XLI



CASE STUDY À PORTUGUESA

1. Desde a fundação que o BCP era relatado como caso exemplar da capacidade empreendedora e inteligência portuguesa. Depois com o enorme sucesso de implantação e crescimento do banco todo o mundo académico e estudioso da alta finança, proclamou e aclamou em enormes titulos-trombeta, que se tratava de um case study, tratado e estudado nas mais afamadas universidades do mundo. Era a pedra de toque da superior capacidade da iniciativa privada.
Tinham razão, o BCP agora mais que nunca é um verdadeiro
case study de como ser toque de mão na abundante massa para administradores, à sucapa de depositantes e accionistas.

2. A partir de certa altura também a Câmara de Oeiras de Isaltino de Morais foi apontado e proclamado como um
caso modelo. Outra vez o nosso Portugal dava ao mundo um case study para estudo de universitários em todo o mundo. Foi tão importante e tão proclamado que levou o dito autor do caso a ministro, onde iria aplicar a o seu modelo de elevado grau de desenvolvimento rápido.
Houve realmente um rápido desenvolvimento da riqueza do autor deste
case study. Seria em direitos de autor?

3. O verdadeiro case study que existe em Portugal são os portugueses. Os portugueses perante o facto mais comezinho de irregularidade, imoralidade, fraude, etc., clamam urgentemente pelo exemplar "mata e esfola" de tal heréctica personagem infractora. Se se aplica a sentença do "mata e esfola" logo um clamor de choraminguiçe se levanta contra tal excesso bárbaro.
É o que se passa actualmente com a ASAE, antes de existir devia haver, depois que existe está a mais. O infindável político Mendes Bota, na sua reencarnação juvenil de guerrilheiro do 25 de Abril, já iguala a ASAE à Pide e até o nosso Presidente se permite fazer graçola de mau gosto com a instituição que aplica a Lei que Ele assina e promulga.

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