MARAFAÇÕES XL
IDIOTICES
1. IDIOTICE PREPOTENTE
A cigarrada do presidente da ASAE mal entrara em vigor a Lei anti- fumo em locais públicos. Uma verdadeira prepotência à maneira de Luis XIV: a Lei sou eu. Uma parvoice ostentatória de autoritarismo bacoco.
2. IDIOTICE MESQUINHA
A idéia de dividir os aumentos de Dezembro devidos aos pensionistas, pelos 12 meses de 2008, o que dava receber a mais, mensalmente, a cada 60 cêntimos. A mesquinha miserabilice está em conceber que assim o pensionista pobre tinha mensalmente um acrescento de valor na sua pensão raquítica.
Só a cabeça de quem tem milhares de euros ao fim do mês para gastar pode soltar tão piedosa idéia. E digo piedosa e não impiedosa, pensando que, com tal medida, o secretário de estado quereria que o pobre pensionista tivesse disponível mensalmente uma esmola para os pedintes de rua. Uma parvoíce de rico avarento.
Só a cabeça de quem tem milhares de euros ao fim do mês para gastar pode soltar tão piedosa idéia. E digo piedosa e não impiedosa, pensando que, com tal medida, o secretário de estado quereria que o pobre pensionista tivesse disponível mensalmente uma esmola para os pedintes de rua. Uma parvoíce de rico avarento.
3. IDIOTICE DESPUDOROSA
É a campanha sem despudor de alguns mestres pensadores da nossa ágora, avisando inflamadamente o povo de que o fascismo vem aí a correr atrás de nós e já pisa a nossa sombra. Todos se reclamam de lutas anti-fascistas (era bom que contassem onde e como aconteceram essas lutas e não vale vir dizer que lidavam ou conviviam com anti-fascistas), mas parece que se esqueceram do que é ou foi o fascismo. Pretendem ressussitar a idéia de um papão fascista que anda por aí mas eles, heróis guardiães atentos, quais hércules portuguezinhos, não deixarão passar. A idéia é fazer crer que o fantasma AOS vem aí mas "não passará", porque eles não o consentirão, a prova está ali no seu escritozinho jornalístico cheio de bravata armada em bravura, estão a ver.
Na guerra a bravura nasce, normalmente do medo, em plena paz e democracia com liberdades garantidas (pela Lei e pela Europa) armar-se em bravo é sinal de mansidão.
Na guerra a bravura nasce, normalmente do medo, em plena paz e democracia com liberdades garantidas (pela Lei e pela Europa) armar-se em bravo é sinal de mansidão.
4. IDIOTICE IMPANTE
É a maneira como José Rodrigues dos Santos se despede de mim no fecho dos telejornais, piscando-me o olho, sorrindo-me concubinamente e por fim tomando a pose de quem acaba de criar o mundo e ao 7º dia descansou. Ao leitor de teleponto já não basta ser figura conhecida, quer ser figura pública reconhecida, mais quer ser vedeta dona-prima, uma pitonisa de Apolo entre o oráculo e o Olimpo. Tudo cheira a pré-fabricado e encenado postiçamente como nas suas célebres reportagens de guerra feitas do terraço do hotel. Uma idiotice impante de auto-importância.
5. IDIOTICE VIVAÇA
É convencer o povo que a vergonha no BCP não está nas falcatruas da administração mas no BdP. Este, que vigia de fora, era obrigado a saber e actuar a tempo, mas os administradores que estavam lá dentro não sabem, não ouviram, não viram, não deram por nada a não ser abotoarem-se com os mais altos ordenados do mundo, mais os prémios e mordomias pessoais, enquanto retribuiam aos accionistas 3(três) cêntimos por acção. E a idiotice vivaça não fica por aí, já têm lista pronta para voltarem a mamar na teta abundante.
O lema destes vivaços é o privado, o mercado livre, mas quando o privado faz trafulhice e se auto-arruina a culpa é do estado por não intervir. Quer dizer o estado não tem que meter a colher no governo do privado mas se este governa para a falência, aqui del rei que o governo do estado tem de salvar o barco roto. É maravilhoso ser do privado assim, vivaço; a abundância de fartar-vilanagem é privadíssima, a falência é pública.
O lema destes vivaços é o privado, o mercado livre, mas quando o privado faz trafulhice e se auto-arruina a culpa é do estado por não intervir. Quer dizer o estado não tem que meter a colher no governo do privado mas se este governa para a falência, aqui del rei que o governo do estado tem de salvar o barco roto. É maravilhoso ser do privado assim, vivaço; a abundância de fartar-vilanagem é privadíssima, a falência é pública.
Etiquetas: crónica comentário
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