terça-feira, janeiro 20, 2009

OBAMA, DISCURSO


FRACOTE PARA PORTUGUÊS
Mal o homem acabara o seu discurso, já haviam comentadores a botar palavra sobre o fraco discurso proferido. Afinal o homem não fizera um relatório forte, farto e incisívo de promessas para os próximos tempos, quiçá para todo o mandato.
É o gosto da "política à portuguesa": ter em bloco-de-notas o relambório de promessas do eleito para, dia a dia ir escrutinando uma a uma, fulanizadamente, a conta-corrente do político paga-não-paga-promessas. Face ao discurso, aglutinador de unidade pela referência à história dos passos fundacionais do país, e de largo espectro incluindo as grandes linhas e princípios fundamentais para balizar a futura actuação dos agentes políticos operacionais, os comentadores portuguezinhos ficaram apardaladamente defraudados, e sem capacidade de crítica, "sem comentário" à falta de dados concretos (promessas). Sem comentário porque não entendem um discurso sem afirmações categóricas explícitas, então o seu comentario é comentar que o discurso ficou àquem do que esperavam; fracote. Mas o verdadeiro problema desta gente foi o facto do discurso ter ido para àlem do seus triviais e limitados entendimentos.

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