RESIGNADA OU RISCADA
As entrevistas de Manuela Ferreira Leite continuam a demonstrar uma senhora sem o mínimo jeito para líder de um partido de governo e muito menos para primeiro ministro que requer outra pedalada, que não aquela cujo pé está sempre a resvalar do pedal. Mais uma vez foi notóriamente perceptível que não tem uma ideia estudada, estruturada sobre qualquer medida tomada ou a tomar como governo, quanto mais sobre um programa completo de governação. Dá a nítida sensação que atira números ao calhar, risca obras ao calhar, nomeia candidatos ao calhar, afirma irresponsabilidades ao calhar e diz que previu e acertou em tudo o que se vai passando sem nunca ninguém ter ouvido ou feito caso. Se calhar porque também, já todos, lhe ouvimos dizer exactamente o contrário do que diz agora, ao calhar do tempo.
Mas na entrevista, a sua saída mais airosa, é precisamente a sua confissão de resignação: o elogio e integração dos "passos" políticos pessoais de Passos Coelho na sua campanha política. Foi como que uma preparação para a passagem de testemunho para alguém em quem, ela ainda acredita, embora que residualmente, possa devolver o partido à glória perdida. Foi o momento da sua rendição política.
Está provado que o Pacheco Pereira, que põe honra engenho e arte de palavra e escrita para tentar ressaltar algo da rasteira banalidade, também ele não tem o mais pequeno faro político para detectar líderes que o mereçam. É altura de ser ele próprio a pôr em prática o seu elevado pensamento político.
Mas na entrevista, a sua saída mais airosa, é precisamente a sua confissão de resignação: o elogio e integração dos "passos" políticos pessoais de Passos Coelho na sua campanha política. Foi como que uma preparação para a passagem de testemunho para alguém em quem, ela ainda acredita, embora que residualmente, possa devolver o partido à glória perdida. Foi o momento da sua rendição política.
Está provado que o Pacheco Pereira, que põe honra engenho e arte de palavra e escrita para tentar ressaltar algo da rasteira banalidade, também ele não tem o mais pequeno faro político para detectar líderes que o mereçam. É altura de ser ele próprio a pôr em prática o seu elevado pensamento político.
Etiquetas: crónica comentário
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