quinta-feira, janeiro 08, 2009

VIRILIDADE JORNALÍSTICA II



NO FEMININO
Lembram-se quando o "Independente" de Inês Serras Lopes apresentou um sósia de Carlos Cruz para despistar as culpas deste junto do tribunal onde era defendido, e é ainda, pelo paizinho no processo Casa Pia?.
Pois agora, o Tribunal da Relação de Lisboa, acaba de condenar a jornalesca Inês por "favorecimento pessoal" e por querer "frustrar e iludir" a investigação das autoridades judiciárias afim de evitar a prisão preventiva e qualquer pena ao cliente do papá. O TRL revoga uma decisão tomada em 2007 dado que aquela não estava "devidamente fundamentada nem de facto, nem de direito" e que havia " erro notório na apreciação da prova".
Onde é que eu já ouvi falar anteriormente em "erro notório"?. Parece que alguma coisa mexe na justiça e já nem os jornalistas canhestros com papás importantes no meio conseguem tapar claras desonestidades. Contudo, preocupante, é que esta basta e avantajada jornalista inventona, continua a aparecer, toda descontraída, como comentadora em mesas de opinião política da Sic. E dá-se ao luxo de opinar sobre a veracidade da palavra dos outros, da forma e conteúdo do discurso dos políticos e sobre o que é ou não propaganda dos governantes.
Mas, ainda o mais cómico, é quando a senhora dá em prever estratégias altamente imaginativas sobre as intenções dos políticos. Pela habilidade que demonstrou no caso agora tirado a limpo, massa e imaginação não lhe falta. Falta-lhe o mais importante, ser inteligente para ser séria.

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