PROPOMOS CONCELHO SEM BARRACAS
A pequena esperteza dos homens miudinhos da política destapa-se imediatamente de suas cabeças mal começam a lançar propostas que, primeiro que tudo, pretendem mostrar ao povo eleitor a sua aparente imensidão política mas acabam, subjacentemente, de mostrar a sua ligeireza de visão eleitoralista e pretensa capacidade aguçada, denodo e fino empenho de futuro autarca desvelado e atento aos problemas da Cidade que se propõe servir. É o que demonstra a proposta macarista de "piscar o olho", quer ao letrado urbano cidadão moral da cidade, quer ao cidadão inconformado das periferias que têm de conviver com os abarracados acampamentos de etnia cigana.
Propõe-se o homem acabar com as barracas de ciganos na Cidade. Mas porquê apenas na Cidade? Quer o homem, tal como todos outros antes, ser apenas Presidente da Cidade ou de todo o Concelho de Faro? Que eu saiba há, pelo menos, dentro do Concelho e só na Freguesia de Santa Bárbara de Nexe, mais dois aldeamentos de barracas de ciganos: um aqui nos Gorjões, e um outro na Falfosa. Ou estes não contam porque não contam eleitoralmente e porque não têm visibilidade incómoda aos olhares dos visitantes e turistas? Se estiverem escondidos, longe do moral assepticismo citadino e dos indiscretos circuitos turísticos podem ser discriminados, caso contrário, se estiverem inseridos na malha urbana é preciso acabar com tais acampamentos de barracas e substitui-los por bairros de inserção apropriada.
E, depois, para onde são deslocalizados os acampamentos ciganos? Para novos bairros sociais de novas periferias, certamente. E porque são deslocalizados? Porque os terrenos ocupados tornaram-se valiosos para a especulação imobiliária, normalmente.
O que se pede ao candidato é que explique qual é a sua visão de autarca integrada na totalidade do mapa do Concelho. Da Cidade também e sobretudo evidentemente, mas da Cidade como o grande palácio no meio dos grandes jardins que o rodeiam. Da Cidade que conte com todo o Concelho, pouco extenso, como arredores de acessos bem rasgados, fáceis e rápidos, bem tratados e limpos, bem servidos de infra-estruturas e atractivos quer a citadinos quer a turistas. O Concelho tem Cidade e Campo habitados e a cidadania está e vive em cada cidadão, não tem lugar rua ou morada.
Propõe-se o homem acabar com as barracas de ciganos na Cidade. Mas porquê apenas na Cidade? Quer o homem, tal como todos outros antes, ser apenas Presidente da Cidade ou de todo o Concelho de Faro? Que eu saiba há, pelo menos, dentro do Concelho e só na Freguesia de Santa Bárbara de Nexe, mais dois aldeamentos de barracas de ciganos: um aqui nos Gorjões, e um outro na Falfosa. Ou estes não contam porque não contam eleitoralmente e porque não têm visibilidade incómoda aos olhares dos visitantes e turistas? Se estiverem escondidos, longe do moral assepticismo citadino e dos indiscretos circuitos turísticos podem ser discriminados, caso contrário, se estiverem inseridos na malha urbana é preciso acabar com tais acampamentos de barracas e substitui-los por bairros de inserção apropriada.
E, depois, para onde são deslocalizados os acampamentos ciganos? Para novos bairros sociais de novas periferias, certamente. E porque são deslocalizados? Porque os terrenos ocupados tornaram-se valiosos para a especulação imobiliária, normalmente.
O que se pede ao candidato é que explique qual é a sua visão de autarca integrada na totalidade do mapa do Concelho. Da Cidade também e sobretudo evidentemente, mas da Cidade como o grande palácio no meio dos grandes jardins que o rodeiam. Da Cidade que conte com todo o Concelho, pouco extenso, como arredores de acessos bem rasgados, fáceis e rápidos, bem tratados e limpos, bem servidos de infra-estruturas e atractivos quer a citadinos quer a turistas. O Concelho tem Cidade e Campo habitados e a cidadania está e vive em cada cidadão, não tem lugar rua ou morada.
Etiquetas: campo e cidade
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