PALINÓDIA À PORTUGUESA
A PALINÓDIA DE VASCO G. MOURA
Segundo a tradição, Estesícoro (séc. VII-VI a.C.), natural de Himera, na Sicília, cujo nome significa "Mestre de Coro", é sobretudo conhecido como tendo acusado, num dos seus poemas, a bela e formosíssima Helena da casa real de Atreu raptada por Páris, de culpada da Guerra de Tróia. Esta, divinizada, em momento de cólera, puniu-o com a cegueira até que o poeta se redimisse.
Mais tarde, Estesícoro, resolveu redimir-se da antiga acusação a Helena e compôs uma "Palinódia", poema dedicado à retractação da acusação antes proferida, e assim recuperou novamente a visão.
Vasco Graça Moura, no DN, depois de acusar de trampa todos os portugueses que não votaram no PSD e querer que rolassem e se besuntassem na dita, volta novamente ao DN, com argumentação de triste ironia, com a crónina "A palinódia", que ao contrário do que o título sugere, em vez de fazer a sua retractação, defeca grosso acrescentando mais bosta à bosta anterior.
Mas será que alguém com juizo está disposto a deixar-se enrolar na bosta de vgm? O parasita-mor deste reino, a quem as eleições retiraram novo cadeirão topo de gama cá dentro ou lá fora, ressentido até aos cabelos do ego que tocam o céu, não suporta a humilhação de ter de ganhar a vida por conta própria, sem manjedoura nem cavalo de montar.
Quer ser grego imitando Estesícoro mas não vai além de copiar-lhe o título. Quer ser grande como Estesícoro mas não vai além da baixeza reles de o evocar em vão. Evoca o carácter grego, racionalista de Estesícoro que teve a grandeza de retractar-se, e voltar a ver, contudo fez o oposto. Serve-se da coragem e ombridade da palinódia de Estesícoro e afinal canta a palinódia do acusador Meleto no julgamento de Sócrates.Na realidade, Estesícoro era um autentico poeta arcaico grego que corajosamente ganhou a visão para ser "Mestre de Coro", ao contrário do nosso palinódia que não passa de menino de coro a quem a cegueira cresce.
Mais tarde, Estesícoro, resolveu redimir-se da antiga acusação a Helena e compôs uma "Palinódia", poema dedicado à retractação da acusação antes proferida, e assim recuperou novamente a visão.
Vasco Graça Moura, no DN, depois de acusar de trampa todos os portugueses que não votaram no PSD e querer que rolassem e se besuntassem na dita, volta novamente ao DN, com argumentação de triste ironia, com a crónina "A palinódia", que ao contrário do que o título sugere, em vez de fazer a sua retractação, defeca grosso acrescentando mais bosta à bosta anterior.
Mas será que alguém com juizo está disposto a deixar-se enrolar na bosta de vgm? O parasita-mor deste reino, a quem as eleições retiraram novo cadeirão topo de gama cá dentro ou lá fora, ressentido até aos cabelos do ego que tocam o céu, não suporta a humilhação de ter de ganhar a vida por conta própria, sem manjedoura nem cavalo de montar.
Quer ser grego imitando Estesícoro mas não vai além de copiar-lhe o título. Quer ser grande como Estesícoro mas não vai além da baixeza reles de o evocar em vão. Evoca o carácter grego, racionalista de Estesícoro que teve a grandeza de retractar-se, e voltar a ver, contudo fez o oposto. Serve-se da coragem e ombridade da palinódia de Estesícoro e afinal canta a palinódia do acusador Meleto no julgamento de Sócrates.Na realidade, Estesícoro era um autentico poeta arcaico grego que corajosamente ganhou a visão para ser "Mestre de Coro", ao contrário do nosso palinódia que não passa de menino de coro a quem a cegueira cresce.
Etiquetas: crónica comentário, vgm
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