terça-feira, dezembro 01, 2009

O SUSPEITADOR MOR


FORÇA PACHECO, SUSPEITA PACHECO

Pacheco P., o lançador de suspeitas de carácter aos adversários políticos, agora bufa sobre os bloggers da net não identificados. Existem muitos na blogosfera mantidos desde sempre no anonimato mas o PP aponta, feito delator, aqueles que defendem o governo. Para PP, defender o governo é crime de malvados, de má gente, de pessoas sem carácter. Para ele, tal como já o disse, preto no branco, o seu amigo Graça Moura, o parasita mor do reino, todos os portugueses que votam PS são portugueses baldados, de juizo avariado, ininputáveis ou senão, falhos de honestidade, de mau feitio, mentirosos, falsos judas que deviam ser inquiridos por impoluidos magistrados designados. Provavelmente também estes, apontados, escolhidos, designados pelo divino Pereira, logo também tocados pela divindade marmeleira.
Nunca passa pela cabeça de PP que um blogger pode ser um simples empregado numa empresa privada que, caso fossem conhecidas as suas opiniões políticas, teria direito imediato a visto para viajar até ao olho-da-rua. Para PP quem tem opinião só pode ser empregado do Estado, logo balujador do mesmo: pensamentos do tempo iniciático(m-l).

Este PP que, primeiro achincalhou Sócrates como PM por ir vender o "Magalhães" para uma cimeira, depois lançou as mais imaginativas e fantasiosas suspeitas, i) sobre a nacionalidade do dito, ii) sobre o contrato com o fabricante portugues do dito, iii) sobre o financiamento do dito, iiii) sobre os programas do dito, iiiii) sobre a utilidade do dito, iiiiii) por fim misturou tudo, mexeu e remexeu enquanto acrescentava suspeitas filhas das suspeitas e pós paralizantes. E tudo com o objectivo de fazer gorar o interesse despertado, o eventual exito do dito e abortar qualquer negócio vom vendas e exportações do dito "Magalhães".

Devemos lembrar, nunca é demais lembrar, o célebre episódio das "vacas loucas". PP era chefe da bancada parlamentar do seu partido, quando António Campos desmascarou o encobrimento pelo ministério da agricultura, da existencia de vacas loucas em Portugal. O mesmo PP insurgiu-se contra o deputado de forma brutal e ofensiva argumentando que tal denúncia era uma calamidade para o negócio da carne cá e lá fora, insinuando falta de patriotismo e traição aos interesses portugueses.
Para PP a calamidade era estragar o negócio da venda e exportação da carne, jamais pensou que o problema verdadeiramente grave estava na eventual disseminação de uma mortífera calamidade de saúde pública. Morreram algumas pessoas com a doença das vacas loucas contudo a PP e ao ministro Cunha nada pesa na consciencia. Começa a parecer que já nada coisa nenhuma lhe pesa na cachimónia porque, afinal, talvez ele próprio tenha sido tocado pela tal doença que tentou encobrir. Tanto patinhar e cair constantemente na velhacaria política, indicia estar infectado de loucura.

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