domingo, dezembro 06, 2009

DESIGUAIS E O MESMO


O DESISTENTE
Há anos o, já em vias de decadência, A. Barreto, veio cá passar férias um Verão e encontrou um Algarve do 3º mundo, sujo, porco, mal arquitecturado, defigurado, mal-tratado, pato-bravogizado, incompetência, degradação e outras indecências e porcarias e, por conseguinte, indigno de sua cuidada e limpa pessoa. Na verdade nunca mais, que eu saiba, escreveu crónica sobre férias suas por cá.

Contudo, ainda assim, nessa altura conseguiu vislumbrar no meio do imundo deserto sujo algarvio um oásis: o supermercado "Apolónia" em Almancil. E vai daí, após a catilinária sobre o Algarve, desatou a alinhar uma verdadeira apologia sobre as inenarráveis qualidades e virtudes da dita casa de comércio. Nem o maior publicitário pago faria melhor.

O decadente e desistente A. Barreto anda agora a espalhar pelos média, com ar meio-entristecido meio-científico meio-oracular meio-defunto, que "o país está a caminho de tornar-se uma irrelevância e desaparecer".

O mínimo que se pede a A. Barreto, o prestidigitador, é que, sabendo ele de antemão que o país vai desaparecer, nos dê alguma pista de que jeito e para que parte incerta e invisível da nossa vista vai o país, de modo a que, aos vivos que ficam e gostam de Portugal, o possam voltar a procurar e achar.


O PARASITA
VascoGM, o parasita-mor deste país, chegou à conclusão que os portugueses que votaram contra sua opinião são uma porcaria que votaram numa porcaria e que agora devem rebolar-se e besuntar-se nela. Se o povo vota na porcaria, então o povo é uma porcaria igual ou pior, que merece o castigo de comer na merda, é a tese de graça moura, comedor em baixela fina.

Habituado a viver parasitáriamente no parlamento europeu donde recebeu chorudamente enquanto trabalhava para sí próprio em traduções, publicações, crónicas semanais em jornais, e outras actividades "culturais" particulares bem remuneradas, afastado deste tacho de asas altas ficou furioso. Devem ter-lhe prometido um alto, largo e fofo cadeirão topo de gama após as eleições, que ele previu e entreviu, face à forte possibilidade vencedora vislumbrada que se seguiu após as eleições europeias.

Agora, de mãos a abanar, lá tem mais uma vez de ir ao sacrifício de apaparicar outro chefe "semi-bárbaro" a quem tem de professorar, e tudo por causa do maldito Sócrates que o povo não deixa apear. Como disse preto no branco o outro VascoPV, o problema está todo no PM, sem o qual seu apeamento urgente, os "génios cultos bem-pensantes" nada conseguem de bem-estar, respeitabilidade, dignidade "papal" perante a massa arráia-miúda ignorante.

A estrumeira, segundo vgm, que é a porcaria a rebolar-se na porcaria, sempre foi para a mãe natureza fonte de alimento de frutos e flores plenos de gosto e beleza. A actualidade não foje à regra: a nossa estrumeira imunda imensa deu à luz esta deslumbrante flôr-de-cheiro, chamada graça moura, que nos quer rebolados na caca alheia. Ou enrolados na dele?



A RECITADORA
A doutora MFL quando chegou à presidência quiz ser ela mesmo: dizia o que pensava ela própria. O seu pensamento sentido atirado para os média, sendo politicamente incorrecto, foi dado como sendo "deslizes do seu falar simples com o coração" e como tal, logo apareceram os amigos tradutores para nos informarem do verdadeiro sentido do pensamento emitido. Os tradutores, como se sabe, lêem nas entrelinhas que é uma leitura onde cada qual lê o que dá jeito ao objectivo pretendido. Vocês sabem, tal como a Igreja e Saramago: este lê as linhas e os bispos lêem as entrelinhas, o que permitiu, até hoje, cerca de milhares de interpretações diferentes.

Foram tantos os "deslizes" do coração falso para a boca verdadeira, e tantas as traduções interpretativas politicamente obrigatórias, que MFL deixou de falar por ela para passar apenas a recitar os tradutores. Sendo que se revelou grande especialista em interpretações convenientes, JPP foi promovido de tradutor-mor a acssessor-redactor e ideólogo-mor. Agora MFL apenas se limita a assimilar o que ideologiza JPP e fazer de seu alti-falante.
E não é que novo e pior mal está acontecendo. É que as ideias políticas de JPP são uma catástrofe: o povo ignorante não alcansa tão elevadas estratégias para a felicidade definitiva. E vai daí chumba todas as propostas pachecas. E vai daí o povão do partido já não pode com as pachecas intromissões.
A coisa vai acabar mal e pacheco ainda vai virar a seta para baixo novamente.

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