sexta-feira, outubro 22, 2010

HÁ CREDIBILIDADE E CREDIBILIDADE


Todo a gente do mundo perde credibilidade imediata quando faz ou diz algo que contraria as opiniões, previsões e análises de um jornalista. O maior perdedor de credibilidade é o político em geral e o político governante em especial se a realidade inapelável do mundo contraria as políticas governamentais.
O jornalista, contudo pelo contário, nunca perde credibilidade pelo facto de se enganar nessas previsões, opiniões e análises mesmo que os erros sejam em flagrante e clamorosos. E mais, nem sequer perde um mínimo de credibilidade mesmo que seja comparsa de complots conspirativos e de incríveis aldrabices jornalísticas, comprovadas.

Veja-se a grande repórter, bolha de olhar paquidérmico, Ines Serra Lopes. Ela fez parte da entente conspirativa contra Sócrates que esteve na base do caso Freeport. Era directora do Independente e estava feita com o grupo conspirador para dar cobertura e explorar mediáticamente a golpada no apoio à acusação e condenação do PM. Esta golpada foi descoberta e gorada e até teve condenações, entre os condenados esteve esta dona Ines apaixonada do rei vendas-receitas-dinheiro.
Mais tarde, ainda como directora do mesmo jornal já em fase de agonia, para defender o pai defensor de Carlos Cruz no caso Casa Pia, inventou e publicou a cara de um sósia de CC, informando o mundo que afinal o eventual criminoso era outro e não o acusado. Se o caso anterior é horrososo e mete medo à honestidade, este é vergonhoso e mete medo à consciência moral de qualquer pessoa normal.
E não obstante, esta dama senhora praticante de um jornalismo obsceno, continua a pavoner-se nas redações de jornais e tv, dando opiniões a torto e direito, comentando notícias, políticos e políticas, com o àvontade de uma pessoa séria. Há credibilidade e credibilidade, e há corporações omnicredíveis.


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1 Comments:

Blogger Rodolfo Vasconcellos said...

Muito bom seu blog. Aqui no Brasil estamos a nove dias do 2º turno das eleiçoes presidenciais. Anteontem, em caminhada pelas ruas do Rio de Janeiro, o candidato das elites foi alvejado por uma bolinha de papel. 20 minutos após, ainda diante das câmeras, recebeu uma ligação pelo celular, e imediatamente elevou as duas mãos à cabeça e, dizendo-se tonto e nauseado, foi submeter-se a uma tomografia computadorizada. Pronto, estava aí o motivo esperado pelo PIG (Partido da Mídia Golpista) para acusar a campanha da líder das pesquisas Dilma Rousseff, de agressiva e truculenta, desencadeando até os jornais televisivos desta manhã - capitaneados pela Rede Globo - uma sórdida campanha de descrédito contro o presidente Lula, cujo governo só não é reconhecido pela mídia brasileira.
Obrigado pelo espaço e grande abraço.
Rodolfo Vasconcellos

4:48 da manhã  

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