ARMANDO SILVA CARVALHO, O POETA, LÊ ANTHERO EPISTOLAR.
Do poeta consagrado e amigo Armando Silva Carvalho recebemos mais um magnífico trabalho poético como são todos os seus livros de poesia. Numa composição poética que junta num fino recorte literário uma poesia simultâneamente forte e tocante, além de amassada de um pensamento culto profundo.
A presente coletânea de poemas foi escrita durante a leitura das "Cartas de Antero" neste ano de 2010. Os poemas inspiram-se nos textos dessas cartas aos quais o poeta imprime a sua marca poética pessoal única. O poeta, através da leitura das suas cartas pessoais, vai catando a alma de Antero. Daí o titulo do livro, "Anthero Areia & Água" que traduz, igualmente, o facto da condição de ilhéu dos Açores de Antero de Quental, facto também reflectido na moldura de vários poemas.
O livro abre até com o um belo poema que lhe dá titulo e que começa assim:
Como todos acabamos, acabaste.
Mas não acabaste como quase todos acabamos.
Sentaste-te num banco de jardim,
Separado pelo mar,
Separado de ti, separado de separações
Que te obrigassem a unir
Os ossos redimidos, os músculos mentais
Desse palácio de ideias, no dizer de Sérgio,
Que durante tanto tempo construíste
E disparaste dois tiros
Na boca,
Exactamente,
Sem qualquer espécie de retórica.
................................................................................
Por nós, gostámos muito e obrigado poeta.
A presente coletânea de poemas foi escrita durante a leitura das "Cartas de Antero" neste ano de 2010. Os poemas inspiram-se nos textos dessas cartas aos quais o poeta imprime a sua marca poética pessoal única. O poeta, através da leitura das suas cartas pessoais, vai catando a alma de Antero. Daí o titulo do livro, "Anthero Areia & Água" que traduz, igualmente, o facto da condição de ilhéu dos Açores de Antero de Quental, facto também reflectido na moldura de vários poemas.
O livro abre até com o um belo poema que lhe dá titulo e que começa assim:
Como todos acabamos, acabaste.
Mas não acabaste como quase todos acabamos.
Sentaste-te num banco de jardim,
Separado pelo mar,
Separado de ti, separado de separações
Que te obrigassem a unir
Os ossos redimidos, os músculos mentais
Desse palácio de ideias, no dizer de Sérgio,
Que durante tanto tempo construíste
E disparaste dois tiros
Na boca,
Exactamente,
Sem qualquer espécie de retórica.
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Por nós, gostámos muito e obrigado poeta.
Etiquetas: poesia livros cinema pintura arte
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