quarta-feira, março 23, 2011

CATARINO VAI À GUERRA


Ante-ontem, dia 21, o subdirector Catarino do "CM" escreveu o mais miserável comentário que já li. Logo no título diz: "Manda Os Outros Mas Não Vai", referindo-se ao facto do governo não participar na guerra contra a Líbia. E retira a conclusão de que são (os governantes) como os cobardolas que mandam os outros para os perigos e ficam em casa de cu no sofá.

Queria o Catarino, que na actual situação política e sobretudo financeira de Portugal, o país enviasse homens e material de guerra para atacar a Líbia. As grandes potências europeias e os USA têm material sofisticado que chegam e sobram para fazer o que a ONU decidiu e o Catarino queria que o país enviasse uns Soldados de G3, ou o submarino do Portas, para decidir a guerra e, se houver uns quantos mortos, o Catarino sentir-se orgulhoso da Pátria de tais heróis.

Contudo, o que verdadeiramente o Catarino queria era que o governo se envolvesse na guerra, com três gatos pingados armados de sucata absoleta, para de imediato cascar sobre o governo ridicularizando o desperdício de uns milhões gastos na fanfarronice de tal medida.
E como o governo não lhe deu motivo para uma crítica com razão, faz uma crítica feita de carradas de desonestidade miserável, um nojo.

Ó Catarino, sei de experiência própria, que cobardolas revelam-se mesmo muitos dos que, ao primeiro sinal, apelam e fazem soar tambores de guerra, no sentido de enviar tropas para segurar e esconjurar para longe, o perigo para os seus belos lugares de cadeirão e sofá.
É, certamente, o caso de Catarino que, tal como os Fernandes, os Pachecos e outros medrosos no caso do Iraque, ainda as balas estão a milhares de Kms e já, com medo que lhes caiam no quintal, exigem que os outros vão combater e morrer pelos seus bens elevados e lugares de estadão.
Porque não te alistas e vais tu próprio combater, ó Catarino. Que esperas Catarino, para seres herói?

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