quarta-feira, janeiro 11, 2012

NACIONAL CONTO DO VIGÁRIO


Já é nítido e frontalmente sentido o nacional "Conto do Vigário" que a gente do actual governo nos pregou. Aqui com letra "Grande" para que o escrito pensado esteja de acordo com a realidade presente.
O embuste colossal que foi a campanha eleitoral desta gente, que hoje está à frente do destino dos portugueses, está sendo demonstrada ao pormenor todos os dias, em cada medida tomada que, ao contrário do prometido, vai bem direccionada em linha recta ao empobrecimento geral e ao futuro negro e desespero individual e colectivo dos sem esperança.

Gente como passos coelho que pedia desculpa aos portugueses por aceitarem equitativos e quase irrelevantes aumentos, face à dimensão da crise, que negavam e juravam desnecessários caso fossem eles o governo, estão fazendo tudo ao contrário do que prometeram e muito pior para os portugueses, enquanto distribui o "pote" por boys sem pinga de vergonha na sua cara de gerontes inqualificáveis.

Gente como paulo portas que jurava na AR que com ele não contassem nunca para aumentos de impostos, apanhado o poder à mão, logo dá início, em conluio, à promulgação e promoção de aumentos brutais de impostos e tudo que são necessidades básicas hoje, desfazendo-se em justificações manhosas de raposa velha pilha-galinhas, pilha-sobreiros, pilha-negócios, pilha-submarinos.

Quando Sócrates lutava só e conseguia in extremis o acordo para uma ajuda directa da Europa sem fmi e inevitável correlativa crise política agravante da situação, logo com autonomia própria para gerir a crise com a possibilidade de limitar a recessão e manter alguma ajuda à economia para o emprego e crescimento, os mensageiros do "Conto do Vigário" preencheram jornais, rádios e televisões exigindo o pedido de ajuda financeira externa e consequente vinda da troika.

Os primeiros grandes subscritores, operadores e mensageiros do "Conto do Vigário" para o derrube do governo e substituição do governo legítimo por um novo governo a mando de uma troika e armado em mais-que-troika ou super-troika, foram: em primeiro plano, cavaco silva e passos coelho; em segundo plano, jerónimo de sousa, francisco louçã e o paulinho.

Em terceiro plano mas primeiro em quantidade de mistificações e subversões de verdades e realidades, estiveram os falsos mensageiros que venderam a urgência da necessidade de troca de governo como poção mágica e imediata para cura de todos os males, foram: os patrões das televisões que açularam os raivosentos crespo, o pulha; jgferreira, o punheta; a judite, a passarinha laranja; constança, a galinha pescoçuda da tvi que por sua vez acoitaram os medinas, os camilos, os cantigas, os duques, os catrogas, os guedes, os marcelos, os barretos, os macedos, os merceeiros continente e pingo doce, os banqueiros ulrich, costa, gonçalves, os sarnosos sarmentos, angelos, capuchos, bagões, leites, campos e o pachecal "maitre penseur", o único, o sábio, o filósofo e historiador só com certezas indiscutíveis, e os comentaristas encartados, politólogos e "professores", que eram, são mato, de tudo e dos seus alunos a quem "ensinavam", ensinam isto, aquilo e assim.

Outros grandes mensageiros do "Conto do Vigário" aplicado aos portugueses desprevenidos, foram: os jornais tendo à frente o marcelino, o velhaco, com a célula laranja largada em matilha a vender-impôr diariamente o "Conto" à maneira do seu interesse ou do amo; toda a direcção e redacção do "cm" com destaque para o dâmaso, o intrujão; idem para o sol, o i, os económicos e quasi tuti quanti.

E este conjunto orquestral, ensaiado e afinado, sabe-se agora, em parte por grupo organizado em gang macónico, conseguiu vender ao país de calças na mão e aos portugueses desorientados um "Conto do Vigário" colectivo que só agora começa a sair da sombra e ver-se claro que o foi verdadeiramente e quão grande e trágica é a sua dimensão.

Como todo "conto do vigário", só após ir-mos nele vemos o engano e embuste em que caímos e só depois fazemos queixa e pedimos justiça aos poderes instituídos. Contudo, neste caso, tratando-se de um plano aplicado a nível geral e nacional, precisamente pelos poderes instituídos, a quem nos podemos queixar?
Agora a questão não é perguntar a quem podemos ir fazer queixa mas sim, o que podemos ainda fazer nós por nós em liberdade e contra a vigarice.

Etiquetas:

1 Comments:

Blogger PTCrevelado said...

Concordo. Mas quando voltarem as eleições, veremos o povo como sempre de bandeirinha no ar, a acreditar (ou não) em milagres e que estes (os próximos) é que são. Não há meio deste povo abrir os olhos!

ptcrevelado.blogspot.com

6:00 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home