quarta-feira, março 21, 2012

O CANCRO


cavaco, o mal de Portugal há 30 anos, deixou a pior e mais trapaceira escola política de que há memória neste país em democracia. Quase uma doença crónica que, no actual cavaquismo à moda salazarenta de gaspar, brevemente mais se parecerá com um cancro ruim que terá de ser extirpado.
Mas, segundo a doutrina do fluxo e dos contrários que Heraclito nos deixou, tal como não nos podemos banhar duas vezes na mesma água do rio a vida e a consciência dos homens também não pára até porque, tal como dita a lei dos contrários, ao errado se opõe o certo, ao mal político legado por cavaco, cavaquistas-velhos e cavaquistas-novos, contrapõe-se a visão de futuro e alma de estadista de vistas largas de Sócrates e sobretudo a escola de política honesta e competente feita tendo sempre em vista o interesse e bem comum.

A pressão constante dos media a martelar e insinuar ininterruptamente a associação de Sócrates às conspirações que eles próprios congeminaram, é a face oculta e sombria do medo e horror que um possível retorno de Sócrates, apoiado nos cidadãos não apanhados ou já desligados da propaganda, mete a toda a casta de mediocridades e incompetentes oportunistas interligados pelos interesses desde o mel tirado a tachos até às migalhas que caem do pote.
A guerra quase nunca é ganha por quem ganha as primeiras batalhas e parece imparável: o fluxo de pensamento dos guerreiros altera-se com a situação no terreno e as suas vontades mudam.

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