FACE OCULTA DA JUSTIÇA
Uma vez montada a fantochada tinha de acabar como fantochada para se dar ares de justiça pelo argumento artificial subjectivo da coerência.
E, neste planeado e iniciado processo refinadamente político para caçar e meter na gaiola um Primeiro Ministro de Portugal, como não conseguiram atingir o seu alvo preferido e objectivo fundamental, viram-se obrigados a caçar e meter na gaiola um pobre diabo sucateito de que esta "justiça" fez chefe de bando de criminosos.
Um homem que ascendeu de comprador de sucata porta a porta com um triciclo motorizado e levou uma vida de trabalho no duro para chegar a industrial sucateiro com empresa legalizada, empregados com salários em dia, fisco e segurança social limpos. E claro, como toda a empresa, banco, escritório de advogados, gabinete de ministros, chefes de finanças, primeiro ministros e tuti quanti, tinha a sua lista de contactos. Por azar, nessa lista estavam alguns homens côr de rosa e, azar dos azares, entre eles um amigo do chefe cor de rosa que era o alvo a caçar e abater.
Assim esta "justiça", de cara tapada com uma burka e balança com pesos falsos, nesta sentença viu a floresta onde há arbustos e onde existe a floresta vê searas:
Na lista de contactos do sucateiro viu uma associação de criminosos; mas nas listas de contactos dos homens do BPN só encontra banqueiros, administradores, directores, homens de negócios assépticos e depositantes famosos e impolutos.
Na empresa do sucateito as prendas de uns robalos, relógios e outras prendas, não de ouro mas triviais como era corrente em qualquer empresa, viu alta corrupção mas; nos cinco mil milhões desaparecidos em negócios para reverter em bolso próprio, nesse gigantesco arrastão sobres os portugueses executado por dezenas de figurões laranjinhas, hoje conhecidos, só vê pessoas distintas dos negócios e da política e jamais vê ponta de corrupção e ladroagem.
No caso do sucateiro descobriu um "atentado contra o Estado de Direito" através de escutas onde só havia conversas soltas de café de estilo escárnio e mal dizer mas; no caso das "escutas a Belém", inventona golpista congeminada, preparada e executada a partir de Belém com logística fornecida pelo "público" do jmf e alvarez e desmascarada através de documentação real publicada nos jornais, esta "justiça" ficou e mantem-se cega, surda e muda.
Esta cena de fantoches levada ao palco em Aveiro é condigna da fantochada geral em que se transformou o nosso país. Teve, contudo, o mérito de desmascarar a face oculta da justiça em Portugal.
E Seria cómico se se não tratasse de meter em cena um povo e uma nação inteira, como desorientados apoiantes e actores da fantochada, o que conduzirá, caso tudo continue como está, a um final apoteótico de tragédia desgraçada.
Etiquetas: justiça à portuguesa
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