quinta-feira, janeiro 25, 2018

EM QUEM CONFIA O MINISTÉRIO PÚBLICO !

Face à despropositada, pouco clara e conflituosa tomada de posição jurídica anti-bom relacionamento entre governos da CPLP promovida do alto do seu livre-arbítrio e poder intocável contra a governação na defesa dos interesses do país e de milhares de portugueses, perguntava-se no Blog "O Jumento": 

"Em quem confia a Procuradora Geral do MP".

Da utilização prática do seu poder de características absolutista dá-nos a ideia que a mui douta Joana só acredita em uma e única justiça no mundo: a sua. Aquela que ela aplica segundo a sua livre interpretação da Lei e o seu livre-arbítrio.
Vejamos dois casos modelo.
Caso “submarinos”. Muito trabalharam, investigaram e concluíram na justiça alemã ao ponto de condenarem corruptos e corruptores alemães e darem recado claro à Dra. Joana que havia inevitavelmente corruptos implicados no caso em Portugal.
Resultado: a Dra. Joana leu os papeis alemães, investigou no seu gabinete pela sua própria cabeça e ajuizou por si e todos os seus e sem a mais mínima dúvida decretou; arquive-se que a justiça alemã não merece confiança nem crédito.
Caso "Tecnoforma". Com provas documentais e testemunhais que os cursos realizados foram uma farsa para sacar dinheiro dos Fundos europeus por sua vez não declarados para não pagar à Segurança Social e tudo isto estando o infractor ilegalmente na AR como deputado em "exclusividade" num esquema de corrupção em circuito fechado.
Resultado: a Dra. Joana investigou no seu gabinete de pensador, leu os papeis todos, analisou os dados e as leis e ditou de sua própria cabeça: arquive-se.
Agora a UE reanalisou o caso fez contas e concluiu que houve fraude pela qual ela UE foi burlada em milhões de euros dos quais quer ser ressarcida.
A procuradora-chefe Dra. Joana conhece agora as contas-prova do crime cometido mas, desconfiada da justiça europeia, vai teimosamente mantendo a "justiça" de arquivar ou arguidar pela sua própria lei e cabeça dúplice.     

Na realidade a Dra. Joana não é o que parece. A sua erudição teórica sobre ética e justiça é muito anterior às “ideias” platónicas pré-estabelecidas e reminiscências de anteriores incarnações. Olha-se para o carão de olhos grados encantatórios e poses estáticas com sorrisos indecifráveis de monalisa e topa-se logo que na sua última incarnação a douta senhora foi serpente. Talvez uma das serpentes que ornamentavam as arcaicas Erínias (Fúrias), semi-deusas da vingança, precisamente no tempo em que estas estavam em transito de transformação para Euménides (Benevolentes).
Deste modo a Dra. Joana herdou essa qualidade dualista de ser Fúria e Benévola ao mesmo tempo. O caso exemplar da actualidade, entre uma antologia de outros, prova que a Dra. foi benevolente com Angola ao mandar o Alexandre mandar o Orlando Figueira arquivar o caso do Vicente e depois, porque o caso não se apagou ali, a reminiscente Erínia vingativa colocou-se ao comando de si e virou de avesso a situação.
Tal estado de espírito dualista é, portanto, de sua natureza e herança pré-humana.
Contudo, com inclinações e humores dos humanos.

Etiquetas: