sábado, abril 11, 2020

CATARINA NO TEATRO


 
A Catarina anda por aí de dedinho no ar e nariz empertigado a reclamar que quer mais isto e mais aquilo e aqueloutro sem limites e proclamar que não “aceita” nem mais nem menos do que o que ela quer.
Para o Bloco e especialmente para a Catarina só existe o melhor dos mundos logo nem sabe o que é o mundo possível quanto mais “aceitar” um mundo qualquer.
Os meninos-bem do Bloco nunca tiveram austeridade em casa, não sabem o que isso é e, como pequeno-burgueses “intelectuais” que sempre tiveram tudo quanto desejaram, pensam que a austeridade define sempre, por princípio, uma vontade de maldade dos governos. Por contraponto eles sentem-se como os “bons” de consciência branquinha e asas de anjo.
E agora pensa que está esquecido o seu papel de combate estúpido à austeridade possível recusando, de mãozinha branca no ar da AR, todos os PEC austeritários porque “derrubar Sócrates era o princípio da resolução de todos os problemas de Portugal” para, afinal, fazer os portugueses gramar uma austeridade brutal aplicada a duplicar para expiação da culpa de sermos malandros e gastar o dinheiro em copos e mulheres.
Na realidade alguém sabe concretamente qual o mundo social ou tipo de sociedade que o Bloco quer construir?

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