sexta-feira, março 21, 2008

LUTA EDUCATIVA, ELUCIDATIVA


O já célebre video da "luta educativa" elucidativa entre uma aluna e professora do Carolina Michaelis do Porto, constituem as imagens mais discutidas e controversas do dia e da actualidade. E dão que pensar. Como foi possível chegar-se a esta situação? Do blog onde visionei as referidas imagens culpa-se a professora por não saber gerir a situação. Então um professor também tem de tirar um curso para gerir insoburdinação, má-formação-educação, levantamentos de aulas de meninos mal-criados? Além de ser sua professora incumbida de os ensinar, o que só por si requer atenção e disciplina na sala de aula, é a pessoa mais velha e sábia na sala a quem deve ser obrigado o devido respeito profissional e humano de adolescentes.
No tempo do velho senhor tal aluna (e alunos) eram irremediávelmente expulsos da escola e provávelmente antes ainda levavam umas bofetadas bem dadas. Por muito menos (não saber a lição)levei réguadas, bofetadas e puchões de cabelos e não me fizeram mal. Se a professora se queixava ao meu pai ainda apanhava mais em casa. Antigamente era assim e não me consta que isso seja, hoje, motivo de má-recordação da professora primária. Má recordação haveria se ela não me tivesse metido na ordem, pois hoje reconheço que o fazia para meu bem.
Hoje em dia, a psicologia, a pedo-psicologia, a meta-psicologia, a psico-pedagogia, elaboram sebentas e livros cheios de palavreado para-científico para justificar que o mais importante é a criança. Ainda não fala nem descirne uma imagem ou ideia e já é rei da casa a quem todos cedem obedientemente achando muita graça à esperteza que os familiares tomam logo como inteligência única. Ganho este primeiro despique, a criança embala e não páram mais as suas exigências, depois o que fazem em casa querem fazer na rua, no café, nas salas públicas,nas escolas.
Nunca percebi por que razão um garoto que ainda não tem saber para articular um pensamento, nem sabe o que quer, nem distinguir o bem do mal, não deve ser coercivamente educado na boa civilidade. Nunca percebi porquê pais e avós educados duramente, e fazem disso causa de exito obtido, se deixam levar por modas pedagógicas que resultam na prática da vida o contrário do pré-concebido livrescamente. Nunca percebi porque uma criança ou jovem que nada ainda compreende do mundo dos adultos e das regras devidas à vida em sociedade deve ser tomado mais prioritáriamente pela sociedade que os adultos que os sustentam, são mais velhos e mais sábios.
Os efeitos são visíveis nas imagens deste vídeo. Agora vai dar-se nova discução interminável acerca das causas de tal comportamento e haverão argumentos para salvar toda a gente e tudo ficar igual.

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2 Comments:

Blogger Isamar said...

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...e assim sendo não vejo que melhoremos.

Beijinhossss

1:39 da manhã  
Blogger João Brito Sousa said...

Aló Gorjões.

Viva.

O texto está assim assim, porque aquela cena da primária, terá sido um caso esporádico, porque não era norma fazer-se isso, nem aos maus alunos da primária.

Pelo menos eu não fiz isso e a minha professra também não.

Em minha opinião, o que aconteceu no Carolina no Porto é um reflexo da relação aluno professor lá na Primária.

Como aluno, anos 40/50 a autoridade era imdiscutivelmente do professor e a família cooperava.

Como professor primário anos 60 essa postura mantinha-se.

A partir dessa altura, os professres da primária perderam a autoridade por decreto ministerial e os alunos de sete oito anos, começaram a tratar os professores por tu.

E tinham o desplante de dizer: Ó professor anda aqui...

Os pais perderam igualmente a autoridade e os filhos que no meu tempo saiam de casa aos vnte anos hoje saem aos 80 qaundo saem, porque os pais são laciaos dos filhos.

Os avós existem apenas para deseducar.

A cena do Carolina já havia no meu tempo, não é virgem, só que o professor tinha a falta disciplinar à sua disposição e podia apontar a porta da rua ao aluno.

E hoje não tem.

Quem retirou a autoridade ao professor que lha devolva.. . e as coisas terão tendência a compor-se.

É a minha pinião.

E gostava de ler aqui mais. Muitas mais.

Com um abraço para o autor do texto.

João briot SOUSA

5:54 da manhã  

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