sexta-feira, fevereiro 13, 2009

CHARLES DARWIN

1809 - 1882

Sempre que alguém dotado de génio iventivo rompe com o preconceito do conhecimento dogmático ou académico estabelecido, imediatamente o meio intelectual escolástico instalado, reaje contestando o novo pela tentativa do ridículo populista. Assentado o pó, este cobre inteiramente as figuras do saber escolasticamente correcto, submergindo-as e transformando-as em fantasmas ignorados, enquanto a figura do génio e do novo saber se vai iluminando de luz e brilho próprio.
Os sábios gregos pensaram a ideia filosófica "conhece-te a ti mesmo", e a partir dela racionalizaram um vasto conhecimento sobre a natureza humana. "O obscuro" Heraclito concluiu, pela observação "de que ninguém se banha duas vezes na mesma água do rio", que tudo flui, que tudo está em permanente mudança. Contudo, os gregos, colocavam o Homem, medida de todas as coisas, de fora dessa mudança ininterrupta. 2300 anos depois da descoberta, pela genial observação do filósofo, a teoria heraclitiana teve o seu certificado científico, pela acção do génio de Darwin. E desta vez nem o Homen escapou, também ele mesmo, imaginado como criação divina imperfeita, foi medido e conheceu a sua origem pela teoria da evolução das espécies.





"Para quem, como eu,, acredita que o ser humano, num futuro distante, será um ser muito mais perfeito do que actualmente, é uma ideia intolerável aquela de que ele e todos os outros seres sensíveis estão condenados ao aniquilamento total depois de um progresso lento tão persistente."

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