MARAFAÇÕES LXXII
PROVEDOR
Da maior normalidade que há em política, o qual é a conflitualidade entre partidos, os de fora da responsabilidade política ou por incapacidade ou incompetência, ou afastados por deslealdades, ou arredados da política por não cooptação, ou por defraudados grossos méritos auto-atribuidos, ou por muitos que estão na política activa mas agem nela, sob a perspectiva manhosa, dos falsos moralismos, todos, a uma nota só, julgam, condenam e arremessam pedras de lapidação de políticos e partidos. E a falta de vergonha maior atinge até pequenos partidos que fingem que não estão na Assembleia da República, e fazem de coitadinhos.
Está provado que o conflito de ideias é um dos motores da inovação, da descoberta, do avanço da democracia. Ora os partidos formam-se sob um ideário de denominador comum que se faz marca e côr partidária e que se torna bandeira ideológica. Se as conflitualidades e respectivas discussões, até azedas, na AdR são tidas como boas, por isso são requeridas sempre mais, porque carga de água a discussão entre partidos para escolher o Provedor é má? O choradinho é que desprestigia os políticos, a AdR, a Democracia e até o Estado e por aí fora, o fingimento não pára nem acaba.
Se está previsto na Constituição que deve ser a AdR a escolher por maioria de 2/3 o Provedor, é precisamente isso mesmo que deve ser exigido que se faça. Com muita ou pouca discussão, muita ou pouca demora, até serem obtidos os consensos e votos necessários para a eleição. O que está errado, o que é uma falsificação democrática, é que se mancomunem os dois maiores partidos para repartirem entre si o lugar, quando a lei prevê a sua eleição por votos expressos na AdR. Um Provedor assim eleito dará honorabilidade à política e o eleito será instituido de maior respeito e aceitação.
Portanto, rápidamente e sob a força da lei e hombridade política, ponha-se à votação.
Está provado que o conflito de ideias é um dos motores da inovação, da descoberta, do avanço da democracia. Ora os partidos formam-se sob um ideário de denominador comum que se faz marca e côr partidária e que se torna bandeira ideológica. Se as conflitualidades e respectivas discussões, até azedas, na AdR são tidas como boas, por isso são requeridas sempre mais, porque carga de água a discussão entre partidos para escolher o Provedor é má? O choradinho é que desprestigia os políticos, a AdR, a Democracia e até o Estado e por aí fora, o fingimento não pára nem acaba.
Se está previsto na Constituição que deve ser a AdR a escolher por maioria de 2/3 o Provedor, é precisamente isso mesmo que deve ser exigido que se faça. Com muita ou pouca discussão, muita ou pouca demora, até serem obtidos os consensos e votos necessários para a eleição. O que está errado, o que é uma falsificação democrática, é que se mancomunem os dois maiores partidos para repartirem entre si o lugar, quando a lei prevê a sua eleição por votos expressos na AdR. Um Provedor assim eleito dará honorabilidade à política e o eleito será instituido de maior respeito e aceitação.
Portanto, rápidamente e sob a força da lei e hombridade política, ponha-se à votação.
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