segunda-feira, março 30, 2009

MARAFAÇÕES LXXIII

1. SOMBRAS
Que deve chamar-se a uma mensagem filmada que se quer prova decisiva e depois mostra apenas sombras negras a dizer um texto?
Ainda é preciso mais provas vivas de sombras falantes para ver donde vem a campamha negra?

2. O APRENDIZ QUER BATER O MESTRE
Eduardo Moniz, o aprendiz de Rangel o tal que nos tempos aureos sic afirmava que se quizesse elegia o Presidente, faz seu desejo obstinado mostrar que tem poder e é capaz de levar à prática o feito que o mestre sómente foi capaz de insinuar ter poder para. Neste caso o poder de demitir o Primeiro Ministro. O aprendiz, como quase sempre na história, bate-se por bater o mestre.
O Presidente, que não se cansa de perguntar pelas contas custo-benefício das grandes obras, explicando para criancinhas o que são custos e são benefícios numa obra de estrada, deveria igualmente perguntar (e os portugueses) pelas contas de custo-benefício entre os serviços; educação via escolas públicas versus deseducação via tvi.
Sendo o custo da escolarização um dos maiores e com mais fracos resultados custo-benefício, dever-se-ia estudar e medir qual o impacto no custo da educação na nossa juventude, causado pela permanente pimbalhice deseducativa da programação tvi. Sem esquecer a taxa de influência e respectivos custos, no nível de delinquência e banditagem diária, directa ou indirectamente associada a tal nefasta escola televisiva. De cloaca aberta horas e horas diariamente, o que de lá sai apaga grande parte do que ensina a escola pública aos alunos do país além de corromper os bons costumes do povo.

Adenda.
Precisando, Rangel disse: "se quizer vendo um Presidente como vendo um sabonete"

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3 Comments:

Blogger Diogo Sousa said...

que o DVD nao faca prova em tribunal, todos sabemos,mas tambem sabemos que algo de imoral encerra.
Lembro "que a'mulher de Cesar nao lhe basta ser se'ria,...tem que parcer"
Ab
Diogo

4:01 da manhã  
Blogger josé neves said...

Amigo Diogo,
A conversa trata de um assunto imoral, mas falar de imoralidades não é cometer imoralidade, tal como falar do mal não é cometer maldades.
Os poderosos e serventuários deste país habituados a fazer dos PM seus moços de recados, não perdoam que haja quem não lhes vá ao beija-mão como estavam acostumados. E daí que se se não consegue abater a política do homem abata-se-lhe o caracter para mudar a política.
Aqui, caro Diogo, há o puro e duro jogo político, e nada a ver com o ser ou parecer da seriedade da mulher de César. Para o putedo de Roma a mulher de César era uma puta.

11:06 da manhã  
Blogger Diogo Sousa said...

Caro amigo,so' espero que assim seja,que ele esteja inocente nisto tudo,que nao seja outro Nixon,que negou todas as culpas ate ao ultimo momento mas que afinal... Foi o que se viu!!!
E, nao basta ser serio,ha que parece- lo!
Ab
PS...eu gosto do homem,admiro a pertinacia dele, em muitas esta no caminho certo para nao dizer em todas
Diogo

12:13 da tarde  

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