quarta-feira, maio 11, 2011

O MEU GATO CATROGA

Tal como a entrevistadora Judite tem cara de pássaro, o economista comentador Gomes Fereira da sic tem cara de rato, o ex-ministro Ferreira do Amaral tem cara de porco, o Catroga tem cara de cão.
Contudo, contrariando a impressão que me sugere a cara de Catroga, há semanas tinha posto nome "catroga" a um gato pequeno que atiraram para dentro do quintal e miava, miava a pedir socorro de sobrevivência. O, já adoptado, gato "catroga" até é do mais esperto, amigo e respeitador da casa entre outros também atirados à sobrevivência nos lugares do campo habitados.

Com as constantes inépcias troca cartas, troca tintas e outras senilidades de arrasar qualquer inteligência normal, já sentia algo de mal-estar na consciência por ter diminuido o gato ao atribuir-lhe tal nomeação.
Agora, com o horror que me mereçe alguém que invoca o déspota racista industrial da morte Hitler para equiparar Sócrates, o eleito democráticamente duas vezes primeiro ministro do meu país onde não há ninguém perseguido ou preso por delito de opinião, raça ou religião, vou mesmo ter de mudar o nome ao gato. Este é um animal, que embora domesticado, mantém a nobreza de um felino que se defende e ataca frente a frente sem negar a sua natureza, que desconhece o que é lutar cobardemente.

Ao proclamar tal comparação, Catroga está a dizer-nos que o ódio que o invade, esse sim, já o enlouqueceu e, tal como Hitler, se para tal tivesse poder levaria ao forno os seus adversários plíticos.
Portanto vou mudar o nome ao meu gato: a sua nobreza animal está acima da pior baixeza humana.

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