quinta-feira, julho 31, 2008

APONTAMENTOS DE FÉRIAS


ALCOBAÇA ILUSIONADA

A mais portuguesa contestação deste período de férias, até agora, foi assumida pelo presidente e povo do município de Alcobaça e, claro, foi igualmente filha de uma mui portuguesa ideia ilusionada tirada do elevado e exigente pensamento cultural do presidente da edilidade local. Este presidente pagou euros 180.000 euros (36 mil contos) para um português ilusionista famoso fazer desaparecer o Mosteiro da Batalha(ou Alcobaça?) frente ao público da sua terra. Como o homem de fecundas magias não fez desaparecer o Mosteiro o povo protestou, e logo o presidente o seguiu nos enérgicos protestos, e igualmente contestou o contrato que tinha feito com o famoso mágico.
Os jornais falaram de troca de argumentos género: do presidente; -estava previsto desaparecer-, do mágico; -não senhor não estava, nunca poderia prometer tal coisa-, etc. Depois e, de repente, as notícias sobre o caso, estas sim desapareceram de circulação mediática. O presidente deve ter-se apercebido rápidamente que o ilusionismo próprio de campanha eleitoral de matriz política que é para ser executado e mostrado -logo que seja eleito, quando fôr presidente, no futuro próximo-, não é compatível com contratos comerciais com mágicos que querem fazer o seu ilusionismo profissional em data marcada, exibir o espectáculo num espaço e à vista, receber o seu, e ir magicar para outro presidente modernaço de igual e tão imaginativa portuguesa visão.
Para o ano, o presidente ou é ou não é, ou tem ou não tem, e deve contratar uma empresa de implosões de velhos edifícios que respeite a sua vontade. O povo vai agradecer, vai respeitar o presidente e elegê-lo enquanto houver de pé um monumento histórico no Concelho.


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