GORJÕES, SANTA BÁRBARA DE NEXE
COMO FOI POSSÍVEL?
Lemos no blogue ADF que a nossa Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Nexe não compareceu à importante reunião da Assembleia Municipal, havida recentemente, para decidir o modelo de financiamente das redes de águas e saneamento básico para a Freguesia e nomeadamente para o nosso lugar de Gorjões e os outros sítios vizinhos.
Depois de anos e anos em apoio visível da população a bater-se junto da CMF para se conseguir esse bem civilizacional que já é coisa vulgar na maior parte do país e sobretudo nos municípios à nossa volta, como foi possível que a nossa Junta de Freguesia se tenha alheado desta questão quente e tão necessária como urgente para a maior parte dos sítios que constituem a Freguesia? Que raio de poder político é maior que uma necessidade básica do povo? Que raio de entendimento político-partidário adopta sobrepor-se ao entendimento geral do povo da Freguesia? Que raio de dependência política é maior do que aquela devida ao povo que outorgou o poder em eleições livres? Que raio de liberdade é essa conferida pelos eleitores aos eleitos, de sua livre vontade, e que estes na hora de fazer valer essa liberdade e vontade em defesa do bem comum do povo, usam mal essa liberdade?
Na acção doméstica, privada ou na política nobre perante uma necessidade inadiável, avalia-se a situação e deve avançar-se face ao mal menor. Neste caso, o mal menor era qualquer modelo legal de financiamento, face ao bem bem maior de trazer, após 34 anos de democracia e mais de 20 de Europa, a rede de águas e esgotos para a nossa Freguesia o mais rápidamente possível.
Com o inacreditável não comparecimento na referida reúnião e a actitude de alheamento da força que politicamente orienta a Junta, face a este problema, candente para os sítios da Freguesia, arriscamo-nos a esperar mais outro tanto tempo como até agora. Quando aqui nos Gorjões e arredores as águas subterrâneas estiverem todas inquinadas pelas fossas sanitárias e quando este lugar fôr uma ilha de vergonha na cara dos dirigentes, então talvez aos moradores centenários deste lugar lhes seja concedido o que é concedido obrigatóriamente aos bairros da cidade mesmo antes de terem moradores.
Depois de anos e anos em apoio visível da população a bater-se junto da CMF para se conseguir esse bem civilizacional que já é coisa vulgar na maior parte do país e sobretudo nos municípios à nossa volta, como foi possível que a nossa Junta de Freguesia se tenha alheado desta questão quente e tão necessária como urgente para a maior parte dos sítios que constituem a Freguesia? Que raio de poder político é maior que uma necessidade básica do povo? Que raio de entendimento político-partidário adopta sobrepor-se ao entendimento geral do povo da Freguesia? Que raio de dependência política é maior do que aquela devida ao povo que outorgou o poder em eleições livres? Que raio de liberdade é essa conferida pelos eleitores aos eleitos, de sua livre vontade, e que estes na hora de fazer valer essa liberdade e vontade em defesa do bem comum do povo, usam mal essa liberdade?
Na acção doméstica, privada ou na política nobre perante uma necessidade inadiável, avalia-se a situação e deve avançar-se face ao mal menor. Neste caso, o mal menor era qualquer modelo legal de financiamento, face ao bem bem maior de trazer, após 34 anos de democracia e mais de 20 de Europa, a rede de águas e esgotos para a nossa Freguesia o mais rápidamente possível.
Com o inacreditável não comparecimento na referida reúnião e a actitude de alheamento da força que politicamente orienta a Junta, face a este problema, candente para os sítios da Freguesia, arriscamo-nos a esperar mais outro tanto tempo como até agora. Quando aqui nos Gorjões e arredores as águas subterrâneas estiverem todas inquinadas pelas fossas sanitárias e quando este lugar fôr uma ilha de vergonha na cara dos dirigentes, então talvez aos moradores centenários deste lugar lhes seja concedido o que é concedido obrigatóriamente aos bairros da cidade mesmo antes de terem moradores.
Etiquetas: o nosso lugar
2 Comments:
Caro Adolfo,
Ao contrário do que alguns disseram, a Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Nexe esteve representada na Assembleia Municipal de Faro.
Por outro lado, nessa mesma Assembleia não ficou claro que a solução apresentada não significaria, como alguns questionaram, um endividamento da Câmara de tal ordem que seria a porta de entrada para a falência da CMF. Mas tem a Câmara tempo para demonstrar que não existe esse risco.
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