OS PROVÉRBIOS JÁ NÃO SÃO O QUE ERAM
DE ESPANHA NEM BOM VENTO NEM BOM CASAMENTO
ouvia eu os mais velhos dizerem, amiudadamente, quando era garoto. Tantas voltas deu a Terra à volta do Sol e de sí própria, desde então, que deixou os portugueses completamente almariados.
Actualmente em Espanha tudo que se produz, existe, mexe, se faz, se organiza, se mostra, se diz, se pensa é tudo uma maravilha que deixa o português pasmado. Há uns meses, antes da crise financeira, de Espanha o vento trazia tudo do melhor, bom e bonito: o pib, o superavit, a economia, o social, o crescimento, o desemprego, os vencimentos, o nível de vida, a qualidade de vida, o preço dos combustíveis, dos sumos, da fruta, dos enchidos, do presunto, as praias, a gastronomia, os hotéis, a habitação, a arquitectura turística, o património, a agricultura, a coragem e a capacidade, etc. Era o desfraldar, boquiabertos, da grandeza económica e o despontar da nova potência europeia.
Com a actual crise, que atingiu mais fortemente a Espanha (e não seria ela aingida mais duramente porque jogava mais forte na especulação financeira e também por isso crescia mais?), muitos rácios do galopante desenvolvimento cairam a pique. Então os portuguêses começaram a ver e a elogiar loquazmente a grandeza espanhola, já não no campo económico mas nos inigualáveis feitos e resultados desportivos: a nível mundial o futebol, o ténis, o ciclismo, o hoquei, a enorme representação olímpica, etc.
Cá dentro, entre nós, passamos a vida a espreitar o nosso vizinho: a casa, o carro, a roupa, a gravata, o curso, o cargo, a mobília, as férias, o desporto, o gato, o cão, o estilo de vida, etc. Exactamente com o mesmo sentimento ardiloso de dor impotente face ao outro, usado para desculpa própria do desejar sem vontade de querer, do querer sem vontade de obter com que espreitamos o vizinho de rua, olhamos, vemos e apontamos para o vizinho de fronteira.
Actualmente em Espanha tudo que se produz, existe, mexe, se faz, se organiza, se mostra, se diz, se pensa é tudo uma maravilha que deixa o português pasmado. Há uns meses, antes da crise financeira, de Espanha o vento trazia tudo do melhor, bom e bonito: o pib, o superavit, a economia, o social, o crescimento, o desemprego, os vencimentos, o nível de vida, a qualidade de vida, o preço dos combustíveis, dos sumos, da fruta, dos enchidos, do presunto, as praias, a gastronomia, os hotéis, a habitação, a arquitectura turística, o património, a agricultura, a coragem e a capacidade, etc. Era o desfraldar, boquiabertos, da grandeza económica e o despontar da nova potência europeia.
Com a actual crise, que atingiu mais fortemente a Espanha (e não seria ela aingida mais duramente porque jogava mais forte na especulação financeira e também por isso crescia mais?), muitos rácios do galopante desenvolvimento cairam a pique. Então os portuguêses começaram a ver e a elogiar loquazmente a grandeza espanhola, já não no campo económico mas nos inigualáveis feitos e resultados desportivos: a nível mundial o futebol, o ténis, o ciclismo, o hoquei, a enorme representação olímpica, etc.
Cá dentro, entre nós, passamos a vida a espreitar o nosso vizinho: a casa, o carro, a roupa, a gravata, o curso, o cargo, a mobília, as férias, o desporto, o gato, o cão, o estilo de vida, etc. Exactamente com o mesmo sentimento ardiloso de dor impotente face ao outro, usado para desculpa própria do desejar sem vontade de querer, do querer sem vontade de obter com que espreitamos o vizinho de rua, olhamos, vemos e apontamos para o vizinho de fronteira.
Etiquetas: crónica comentário
1 Comments:
Ni tanto ni tan calvo.....
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