A COMÉDIA COMO MÃE DO TRÁGICO
Ao ler uma nova tradução das "Rãs" de Aristófanes, este, por interposto ataque à construção, enredo e mensagem das tragédias de Eurípdes, volta a atacar verresinosamente Sócrates, considerado sua fonte de inspiração, tal como já o havia feito em as "Nuvens" e as "Aves". Acerca disso o tradutor, em nota de rodapé, chama a atenção para o facto substancial de tais insinuações e acusações, incluidas nessas comédias, que fez de Sócrates um inovador ateu inimigo da moral tradicional, terem contribuido fortemente para a sua condenação à morte.
O que se espera, hoje em dia, é que um jornalismo de comédia medíocre, sem arte nem qualidade, repetitiva sem argumento, acusatória sem fundamento, construtora de uma trama de factos desligados ou falsos na tentativa de criar uma ideia de unidade à intriga, volte a contribuir para a queda e morte política de outro Sócrates. Seria, neste caso, aceitar a baixa comédia gerada nas tripas jornalísticas, como mãe funesta geradora do trágico.
O que se espera, hoje em dia, é que um jornalismo de comédia medíocre, sem arte nem qualidade, repetitiva sem argumento, acusatória sem fundamento, construtora de uma trama de factos desligados ou falsos na tentativa de criar uma ideia de unidade à intriga, volte a contribuir para a queda e morte política de outro Sócrates. Seria, neste caso, aceitar a baixa comédia gerada nas tripas jornalísticas, como mãe funesta geradora do trágico.
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