OS EXPLICADORES
DA TRETA
Está em marcha a criação de mais um palavroso talento parasitário sabe-tudo no mundo da "explicação" do modo histórico português, do pensamento português, do que é ser português. Trata-se de Rui Moreira, que estruturado no mundo do "pensamento" futeboleirístico de explanar justificações após-jogo e explicar todos os lances do jogo após mil visionamentos televisivos, utilizando o mesmo método de apenas bem reflectir sobre o pós-acontecido, dá exuberantes e conclusivas explicações sobre o que passou ou passa.
O talento parasitário é aquele que, à falta de obra própria, interpreta e explica o passado nos feitos e obra dos outros em proveito de prevalecer a importância da sua pessoa. RM não faz outra coisa nos media senão fazer de talento parasitário, dando explicações à posteriori à semelhança da técnica que utilizam a respeito de prognósticos futeboleiros. Tal como este, são dezenas os "explicadores" da matéria dada pelos factos e acontecimentos reais ou jornalísticos do dia a dia: eles já adquiriram uma tal palavrosa flexibilidade retórica argumentativa que até com os mesmos argumentos condenam ou justificam situações iguais. Autenticos professores estudiosos das matérias que proponham soluções e caminhos coerentes para enfrentar com sucesso as dificuldades, tá quieto. Mas explicadores das desgraças ou sortes alheias são mato a toda a hora nos meios de comunicação. E, à boa maneira nossa, mesmo para explicar qualquer sucesso de alguem fora do seu clubismo, o explicador tem logo à mão os argumentos infalíveis acerca de como poderia ter ssido muito melhor e remata: assim foi uma oportunidade perdida.
O explicador talento parasitário pratica uma habilidosa retórica discursiva de forma a transmitir subentendidamente que se fosse com ele o problema tinha sido resolvido "sem espinhas". Se observarmos com atenção o discurso do explicador de factos o seu sentido tem uma direcção única: por exclusão de partes ele, o explicador, o próprio, é o maior, o de "Olhão", o infalível. Para um observador atento à repetição e repetição e repetição de tal discurso, tal palrador não passa de um tretas.
O talento parasitário é aquele que, à falta de obra própria, interpreta e explica o passado nos feitos e obra dos outros em proveito de prevalecer a importância da sua pessoa. RM não faz outra coisa nos media senão fazer de talento parasitário, dando explicações à posteriori à semelhança da técnica que utilizam a respeito de prognósticos futeboleiros. Tal como este, são dezenas os "explicadores" da matéria dada pelos factos e acontecimentos reais ou jornalísticos do dia a dia: eles já adquiriram uma tal palavrosa flexibilidade retórica argumentativa que até com os mesmos argumentos condenam ou justificam situações iguais. Autenticos professores estudiosos das matérias que proponham soluções e caminhos coerentes para enfrentar com sucesso as dificuldades, tá quieto. Mas explicadores das desgraças ou sortes alheias são mato a toda a hora nos meios de comunicação. E, à boa maneira nossa, mesmo para explicar qualquer sucesso de alguem fora do seu clubismo, o explicador tem logo à mão os argumentos infalíveis acerca de como poderia ter ssido muito melhor e remata: assim foi uma oportunidade perdida.
O explicador talento parasitário pratica uma habilidosa retórica discursiva de forma a transmitir subentendidamente que se fosse com ele o problema tinha sido resolvido "sem espinhas". Se observarmos com atenção o discurso do explicador de factos o seu sentido tem uma direcção única: por exclusão de partes ele, o explicador, o próprio, é o maior, o de "Olhão", o infalível. Para um observador atento à repetição e repetição e repetição de tal discurso, tal palrador não passa de um tretas.
Etiquetas: crónica comentário.política
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