sábado, agosto 10, 2013

GOVERNO LANÇA-SOMBRAS

Este já não é um governo de gente com face mas um governo em contra-luz que apenas produz e lança sombras.
Sobrevivente à força de dissimulações e mentiras já só concebe tentar esconder-se e escapulir-se por entre as sombras que lança sobre os acontecimentos.
Dissimuladores profissionais e viciados enganaram os portugueses depois, impantes de sua imanente mediocridade e incompetência, tomaram o poder e sem a menor ideia de como pegar nos problemas do país, lançaram mão do mais fácil que foi, primeiro culpabilizar o governo anterior e segundo culpabilizar os portugueses de calaceiros vivendo na boa-vai-ela para implementar sobre o povo uma regressão ao pior passado salazarista.
Ao fim de dois anos de embuste o povo já os topa e não acredita em nada de suas propostas e medidas sempre para empobrecer os portugueses e sempre apregoadas e vendidas ao povão, sob bondosos e caridosos chavões tipo "melhorar a equidade", "proteger os mais fragilizados", "requalificação de excedentários" ou slogans passa-culpas como "estava no memorando", "imposisões da troika", ou ameaças claras de medo como "ou isto ou a bancarrota".
No caso actual do torpedo que a swapeira mariluis atirou contra o PS para mostrar serviço ao gosto do patronato psd, como o torpedo era de fabrico caseiro falso, este rebentou-lhes na sua própria proa atirando grossos destroços borda fora.
Como fieram no caso bpn sobre o qual lançaram sombras sobre sombras para ocultar os bandidos enquanto erguiam fachos para iluminar e acusar os guardas, também agora estão usando a mesma táctica de acusar quem guardou e protegeu o bem público para ocultar o assaltante do bem público.
Na primeira, ainda com a imprensa toda naquela posição que se diz qua a Alemanha perdeu a guerra, quase impingiram ao mundo português que o bandido fora o guarda. Mas, entretanto, passaram dois anos de uso e abuso de tácticas e manobras de diversão, de uso e abuso de manhosos truques de propaganda, de uso e abuso de eufemismos como engodo de carteirista do povo e este, roubado diariamente, já topa de ginjeira o verdadeiro valor facial escondido na moeda falsa que o governo quer vender sempre que toma alguma medida.
Caídos no descrédito quanto mais usam os mesmos truques mais descobrem a careca e cresce o descrédito. Desacreditados tornar-se-ão desconfiados entre si e uma guerrilha contínua de ajuste-de-contas manter-se-á em fogo ora brando ora alteroso até eclodir. Ou o povo fará, por sua mão, o inevitável ajuste-de-contas. 

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