quinta-feira, junho 25, 2009

MFL, A ENTREVISTA

1. Quando a Prisa comprou a TVI e colocou lá o "Cardeal" como administrador-delegado, a conversa da eminente "ordem ministerial" para mudar a linha editorial a favor do governo foi a mesma de agora. E viu-se, vê-se, a mudança: a linha editorial virou, e é, tão somente, guerrilha contra o governo.
Quem foi que disse qualquer coisa como: «não pode ser a comunicação social a seleccionar aquilo que diz»?
Quem correu com MRS da tvi? E para onde foi predicar o professor com total liberdade?
2. Uma pessoa nunca mente a sí próprio, é contra-natura porque seria desmentir o próprio pensamento: uma impossibilidade. Ora se essa pessoa pensa que, colocada na posição de PM nunca permitiria que um negócio da PT pudesse ser feito sem o seu conhecimento e seu aval, logo vê que outro PM qualquer também tem de conhecer o negócio e seus pormenores: vê-se a si na pele do outro e proclama a sua "verdade". Contudo esta "verdade" absoluta, refexo dum carácter desconfiado, pode e tende a esconder uma absoluta mentira.
3. O discurso de MFL, tal como das 28 oraculares pitonisas da economia caseira, é o de meter medo aos portugueses, fazer estes arrear as calças, castrar qualquer sonho de suplantar a mediocridade, de colocar os portugueses não "maluquinhos dos combóios" a ver passar combóios.

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