domingo, março 25, 2018

MÚSICA ''GORJONENSE'' PARA INAUGURAÇÃO DE ESCULTURA 'JORNAL DO' PAU NOS GORJÕES...

MÚSICA ''JORNAL DO PAU'' PARA INAUGURAÇÃO DE ESCULTURA HOMÓNIMA NOS GORJÕES

sexta-feira, março 23, 2018

Ensaios Peça Musical ''JORNAL DO PAU''

Ensaios Peça Musical ''GORJONENSE''

segunda-feira, março 19, 2018

HORA DE INAUGURAÇÃO



O gorjonense Adolfo Contreiras falou sobre a história do "jornal do Pau".
Assim:

Diz-se, e todos concordam, com o conceito proverbial de que é da discussão que nasce a luz, que do confronto de ideias nasce a melhor ideia. Como no confronto de sons nasce a música e quanto mais harmoniosa o conjunto de sons mais bela a música é.
Os sábios antigos afirmavam que o Homem vive segundo uma "harmonia dos contrários".   
Aqui neste “jornal do Pau” houve muitas trocas de conversas e discussões e não consta que delas nascesse luz que iluminasse o mundo, contudo, certamente nasceram muitas pequenas luzes que iluminaram muitos pequenos problemas pessoais dos homens humildes que aqui se reuniram anos a fio.      
Pois é, este monumento ao “Jornal do Pau” que hoje inauguramos vem no rasto da permanente discussão dos Homens acerca do que é e do que não é ou devia ser.
Desde sempre o Homem que nasce livre teve necessidade de juntar-se a outros homens e viver em comunidade partilhando a sua defesa e conhecimentos.
Foi a troca de ideias, de práticas e de experiências que geraram o conhecimento que gerou a evolução e o trajecto da humanidade até hoje.  
E essa evolução e trajecto do Homem sobre a Terra até hoje, não só não dispensa como aumentou a necessidade do Homem se juntar para dialogar acerca dos problemas, cada vez mais complexos, que diariamente surgem quer num povo localmente quer entre povos a nível global.
Também numa comunidade pequena a necessidade de trocar conversas e histórias, dar opiniões, tecer críticas e ter ideias acerca de como resolver problemas da comunidade, como é o caso dos  Gorjões, se faz sentir entre os que melhor conhecem os problemas locais, os seus habitantes
Desse modo, no fim dos anos’70 início dos anos'80 do século passado, alguns gorjonenses regressados da emigração e outros, quando se viram privados dos velhos poiais de rua, onde os pais e depois eles próprios costumavam juntar-se para cavaquear à vontade, sentiram necessidade de voltar a ter um espaço próprio seu para estar juntos e "dar à língua". 
Pensado e feito. Uns foram buscar um pau de poste da linha telefónica abandonado numa berma da estrada, outros foram buscar a uma velha casa abandonada duas pedras iguais trabalhadas para ser suporte de um pau que fazia de cancela à entrada de propriedade rural.
Quase da noite para o dia surgiu, instalado nesta esquina de cruzamento local e centralidade dos Gorjões, um banco de pau improvisado mas perfeito para a função de seu destino. Aqui, durante décadas, velhos homens de antigas famílias gorjonenses, voltaram a juntar-se para trocar histórias antigas locais e novas histórias da emigração matando saudades com alegria e felicidade.
Foram esses mesmos homens gorjonenses, criadores e utilizadores do banco do pau que, pelo costume de ali trocarem diariamente novidades deram em chamar ao dito banco o "Jornal do Pau".   
É justo a inauguração de um monumento escultórico, precisamente, representando a história desses homens reunidos no banco do pau e é bonita a homenagem e perpetuação de sua memória no próprio "palco" onde foi representada.
Porque, segundo um olhar de sentido histórico, este monumento é também, no fundo, uma homenagem a todos os homens que desde sempre se reuniram para conversar e confrontar opiniões que deram à luz ideias novas que fizeram mudar e avançar o mundo.
Será uma singela homenagem para a humanidade mas grande para o pequeno povoado dos Gorjões.
E para que a discussão continue, já hoje, uns dizem que ali está apenas lata e outros, como eu, que ali está uma jóia dos Gorjões.

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terça-feira, março 13, 2018

INAUGURAÇÃO.


Desde sempre o Homem que nasce livre teve necessidade de juntar-se a outros homens e viver em comunidade partilhando a sua defesa e conhecimentos.
Foi determinante para o desenvolvimento das comunidades a reunião familiar inicial, depois entre famílias e mais tarde na tribo, comunidades de tribos cidades e povos. Foi a troca de ideias, de práticas e de experiências que geraram o conhecimento que gerou a evolução e o trajecto da humanidade até hoje.
E essa evolução e trajecto do Homem sobre a Terra até onde estamos hoje, não só não dispensa como aumentou a necessidade do Homem se juntar para dialogar acerca dos problemas, cada vez mais complexos, que diariamente surgem quer num povo localmente quer entre povos a nível global.
Também numa comunidade pequena a necessidade de trocar conversas e histórias, dar opiniões, tecer críticas e ter ideias acerca de como resolver problemas da comunidade, como é o caso dos  Gorjões, se faz sentir entre os melhores conhecedores dos problemas locais que são os seus habitantes.
Foi assim que, por volta do início dos anos'80 do século passado, alguns gorjonenses regressados da emigração e outros, quando se viram privados dos velhos poeais de rua onde costumavam juntar-se para cavaquear à vontade sentiram necessidade de voltar a ter um espaço próprio seu para estar juntos e "dar à língua".
Pensado e feito. Uns foram buscar um pau de poste da linha telefónica abandonado numa valeta da estrada, outros foram buscar a uma velha casa abandonada duas pedras iguais trabalhadas para ser suporte de um pau como aquele do poste dos CTT.
Quase da noite para o dia surgiu, instalado numa esquina do cruzamento local e centralidade dos Gorjões, um banco de pau improvisado mas perfeito para a função de seu destino. Ali, durante décadas, velhos homens de antigas famílias gorjonenses, voltaram a juntar-se para trocar histórias antigas locais e novas histórias da emigração matando saudades com alegria e felicidade.
Foram esses mesmos homens gorjonenses, criadores utilizadores do banco do pau que, pelo costume de ali trocarem diariamente novidades deram em chamar ao dito banco o "Jornal do Pau".
É justo a inauguração de um monumento escultórico da autoria do pintor-escultor Adão Contreiras, precisamente, representando a história desses homens reunidos no banco do pau e é bonita a homenagem e perpetuação de sua memória no próprio "palco" onde foi representada.

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domingo, março 04, 2018

ZÉ EDUARDO JAZZ NOS GORJÕES JAM SESSION DE EVEREIRO 2018

sábado, março 03, 2018

ZÉ EDUARDO JAZZ, JAM SESSION DE FEVEREIRO 2018

Nesta peça inspirada e composta em homenagem a Jack London por Paula Rocha como seu conteúdo para ser estreada nesta jam session a autora que está no teclado e sintetizadores é acompanhada por Violaine no trombone.

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sexta-feira, março 02, 2018

ZÉ EDUARDO JAZZ, GORJÕES JAM SESSION DE 27.2.2018

Nesta Jam Session Zé Eduardo solicitou aos seus amigos e habituais colaboradores músicos que fossem eles a apresentarem e interpretarem conteúdos próprios. Eles assim o fizeram e neles se esmeraram com entusiasmo, claro, sob a supervisão e direcção do Mestre. Um, Violaine, recriou e representou uma canção de Kurt Weill em sua homenagem. Outro, Gilberto, criou uma música em homenagem à "Mercearia da Ti'Alexandrina" o local onde actualmente é o Estúdio Musical de Zé Eduardo e onde se realizam as Jam Sessions.