segunda-feira, outubro 25, 2010

UMA FAMÍLIA EM BRANCO


Um partido liderado por:

Angelo Correia
Ferreira Leite
Nogueira Leite
Aguiar Branco
Agostinho Branquinho

tem tanto branco interior que a massa cinzenta se tornou produto branco.

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sexta-feira, outubro 22, 2010

HÁ CREDIBILIDADE E CREDIBILIDADE


Todo a gente do mundo perde credibilidade imediata quando faz ou diz algo que contraria as opiniões, previsões e análises de um jornalista. O maior perdedor de credibilidade é o político em geral e o político governante em especial se a realidade inapelável do mundo contraria as políticas governamentais.
O jornalista, contudo pelo contário, nunca perde credibilidade pelo facto de se enganar nessas previsões, opiniões e análises mesmo que os erros sejam em flagrante e clamorosos. E mais, nem sequer perde um mínimo de credibilidade mesmo que seja comparsa de complots conspirativos e de incríveis aldrabices jornalísticas, comprovadas.

Veja-se a grande repórter, bolha de olhar paquidérmico, Ines Serra Lopes. Ela fez parte da entente conspirativa contra Sócrates que esteve na base do caso Freeport. Era directora do Independente e estava feita com o grupo conspirador para dar cobertura e explorar mediáticamente a golpada no apoio à acusação e condenação do PM. Esta golpada foi descoberta e gorada e até teve condenações, entre os condenados esteve esta dona Ines apaixonada do rei vendas-receitas-dinheiro.
Mais tarde, ainda como directora do mesmo jornal já em fase de agonia, para defender o pai defensor de Carlos Cruz no caso Casa Pia, inventou e publicou a cara de um sósia de CC, informando o mundo que afinal o eventual criminoso era outro e não o acusado. Se o caso anterior é horrososo e mete medo à honestidade, este é vergonhoso e mete medo à consciência moral de qualquer pessoa normal.
E não obstante, esta dama senhora praticante de um jornalismo obsceno, continua a pavoner-se nas redações de jornais e tv, dando opiniões a torto e direito, comentando notícias, políticos e políticas, com o àvontade de uma pessoa séria. Há credibilidade e credibilidade, e há corporações omnicredíveis.


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quarta-feira, outubro 20, 2010

BOM PARCEIRO PARA O TANGO?

Resultado final: Comissão Política obteve mandato (carta verde, luz verde, cheque em branco, toda autoridade, etc.) para negociar com o governo as condições de aprovação do famigerado OE 2011.
Tudo faz crer que PSD finge manter o tabu até ao fim do tempo da votação quando, pelas palavras amenas dos concelheiros psd, à saida, relativas a crerem na boa fé do PS nas negociações a haver, sem a mínima acusação ou palavra hostil ao adversário, só sorrisos boa cara e disposição, tudo indicia que o plano fôra pré-preparado e acordado por ambos interessados.
Os tópicos de cedências parte a parte já estarão definidos, vão ser arredondados e acertados para se fazer a "discussão" acalorada no Parlamento até ao ponto final. E todos salvarão a face e sairão ilibados, pensam. E Passos Coelho também se pensa de novo livre e apto.
Mas, penso eu que, Sócrates dá-lhe a mão porque prefere um parceiro já dado ao seu jeito de dançar o tango.

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sábado, outubro 16, 2010

TRIO D'ATAQUE DE NERVOS


O preocupante nisto do futebol é o facto de uma pessoa culta como A-PV deixar-se enredar enviezadamente na teia de arame farpado que é o mundo de sombras do futebolismo ao consentir que inteligência e racionalidade se submetesse à mentalidade obtusa de clubite aguda.
Bem sei, por o ouvir dizer na tv, que dado o ofício de Realizador de cinema não ser modo de vida em Portugal, daí o ter de recorrer à sua subsistência normal como comentador desportivo. Contudo, não havia necessidade de, acriticamente e possuido de clubite aguda, defender um presidente que, como notícias e factos antigos revelaram, enriqueceu repentinamente e teve sérios problemas com a polícia anti-tráfico. E agora emite comunicados ao "povão" da bola e ao país, infiltrados de insinuações e ameaças directas a todos que não colaborem com o Benfica. Este pândego, como bom exemplo do obscuro novo-rico à portuguesa, tomou o gosto e o gozo do poder que lhe proporciona o controlo, ou ideia de controlo e manipulação, da massa clubística racionalmente ignorante, e já se embriagou nele ao ponto de julgar-se senhor de obediência sem crítica.
Fala, dita comunicados, emite opiniões como se o seu clube fôra o mundo e ele rei desse mundo. Em suma, um exibicionismo de rei vai nu, exemplo típico refinado do parolismo à portuguesa. A-PV não é parolo mas acaba por confundir-se com eles ao assumir a parolice do seu presidente.

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quinta-feira, outubro 14, 2010

REMÉDIO SANTO

Quem se queixa de sentir uma dor aguda pelos "tachos" de que outros usufruem, o que no fundo pretende é curar-se tomando o mesmo remédio.

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domingo, outubro 10, 2010

ARMANDO SILVA CARVALHO, O POETA, LÊ ANTHERO EPISTOLAR.


Do poeta consagrado e amigo Armando Silva Carvalho recebemos mais um magnífico trabalho poético como são todos os seus livros de poesia. Numa composição poética que junta num fino recorte literário uma poesia simultâneamente forte e tocante, além de amassada de um pensamento culto profundo.
A presente coletânea de poemas foi escrita durante a leitura das "Cartas de Antero" neste ano de 2010. Os poemas inspiram-se nos textos dessas cartas aos quais o poeta imprime a sua marca poética pessoal única. O poeta, através da leitura das suas cartas pessoais, vai catando a alma de Antero. Daí o titulo do livro, "Anthero Areia & Água" que traduz, igualmente, o facto da condição de ilhéu dos Açores de Antero de Quental, facto também reflectido na moldura de vários poemas.

O livro abre até com o um belo poema que lhe dá titulo e que começa assim:

Como todos acabamos, acabaste.
Mas não acabaste como quase todos acabamos.

Sentaste-te num banco de jardim,
Separado pelo mar,
Separado de ti, separado de separações
Que te obrigassem a unir
Os ossos redimidos, os músculos mentais

Desse palácio de ideias, no dizer de Sérgio,

Que durante tanto tempo construíste

E disparaste dois tiros

Na boca,
Exactamente,
Sem qualquer espécie de retórica.

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Por nós, gostámos muito e obrigado poeta.

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quinta-feira, outubro 07, 2010

ONTEM E AMANHÃ. E HOJE?

Quando falam de hoje, tidos sábios economistas e outros ex-governantes responsáveis, falam sempre de uma iminente e pendente ameaça económica-financeira-política sobre o país que o levará a uma desgraça trágica inevitável. Nunca antevêem uma saída airosa, jamais prevêem uma medida inesperada e ainda nunca pensada que seja uma escapatória para contornar ou saltar a tragádia anunciada, são incapazes de um golpe de asa inventivo descobridor capaz de evitar a tragédia à vista e sair em grande espantando o mundo com um feito português. Sabem tudo mas são incapazes de apontar um caminho de saída por cima e salvação. Nada, apenas espantam os portugueses com maus prenúncios de inundações de fantasmas medos e cocas .

Ao contrário, quando falam do passaso ufanam-se e babam-se em discursatas simplistas sobre os feitos e façanhas históricas dos navegadores que foram capazes de dar mundos ao mundo. Neste caso esquecem completamente as histórias trágico-marítimas, omitem os sacrifícios e sofrimentos incríveis do povo marinhagem arraia-miúda. Só falam do que foi inscrito na história do mundo pelos portugueses sem explicarem que sacrfícios foram precisos o povo sofrer para alcançar tão brilhante resultado. Como se a glória dos feitos históricos fosse uma coisa do pensamento e caída do céu sem esforço, sem suor sangue e lágrimas de sal.
Tudo indica que tais sábios economistas, se se vivessem naquele tempo incerto e duro pertenceriam de alma e coração, ao grupo daqueles que nos cais do Restelo apenas falavam de tragédia porque só até aí enxergavam.


Hoje todos somos unânimes em gabar o sonho marítimo dos antigos chefes. A Pátria está agradecida porque valeu a pena apesar da tragédia. Ter uma Pátria merece todos os sacrifícios, ontem e amanhã. E hoje?

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segunda-feira, outubro 04, 2010

AO TEMPO PRESENTE

PRANTO PELO DIA DE HOJE
De Sofia de Melo Breyner
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NUNCA CHORAREMOS BASTANTE QUANDO VEMOS
QUE QUEM OUSA LUTAR É DESTRUIDO
POR TROÇAS POR INSÍDIAS POR VENENOS
E POR OUTRAS MANEIRAS QUE SABEMOS
TÃO SÁBIAS TÃO SUBTIS E TÃO PERITAS
QUE NEM PODEM SEQUER SER BEM DESCRITAS.

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