terça-feira, junho 30, 2015

RESPOSTA DE SÓCRATES II


Em Democracia haver um preso político é transformar o Ministério Públio numa nova ePIDEmia.

Etiquetas: ,

terça-feira, junho 23, 2015

LOULÉ, DUAS FIGURAS DA CIDADE EM 1987

segunda-feira, junho 22, 2015

CARNAVAL LOULÉ 1987

Etiquetas:

terça-feira, junho 16, 2015

O SENHOR ALIVIADO

O senhor sentiu-se "aliviado" quando inscreveu por seu punho, na declaração salazarista para o seu lugarzinho na Função Pública, que se sentia bem integrado no regime vigente.
O senhor sentiu-se "aliviado" quando mobilizado para a guerra colonial passou o tempo na secretaria bem instalado na capital moçambicana enquanto os desonestos porcos, feios, maus e não integrados andavam nas picadas e matas aos tiros de vida ou  morte.
O senhor sentiu-se "aliviado" quando, depois de abandonar sorrateiramente o barco das finanças do governo Sá Carneiro, salvaguardando-se das palermices que fez, e de ser contra a integração europeia, voltou como 1º ministro quando os fundos europeus jorravam torrencialmente e os pôde distribuir pela sua escola de amigos e discípulos.
O senhor sentiu-se "aliviado" quando, mal foi informado pela malta discípulos da sua escola de que o BPN era um ninho de vigaristas coruptos que tinham sacado e secado e levado o banco à falência iminente, imediatamente foi vender as acções ao dono que lhas tinha oferecido, com lucros obscenos para acções não cotadas.
O senhor sentiu-se "aliviado" quando, após a inventona das escutas de S.Bento a Belém terem sido desmascaradas e os rumores de vigarices sobre a sua ligação ao BPN, acções e casa da coelha, teve a oportunidade de promover e apadrinhar a subida ao governo do seu partido e este lhe permitiu aliviar-se e poder dormir sossegado.
O senhor sentiu-se "aliviado" e vingado com a prisão de José Sócrates pensando que o calava e destruía de vez mas anda incomodado por que não o consegue calar e, pior, não sabe o que pode e tem Sócrates para dizer dele nas suas memórias.  
O senhor, agora em fim de carreira, sente-se "aliviado" e de ego transbordante porque ganhou várias eleições com maiorias absolutas. O senhor pode sentir-se "aliviado" de tudo e continuar a passear a D.Maria e dizer vulgaridades jarretas pelo mundo até ao último dia, contudo, com tal alívio do senhor sente-se o povo em pesadelo e a História encerrá-lo-á numa página  negra de chumbo.

Etiquetas:

sábado, junho 13, 2015

CRCG, Festa Abertura Esplanada Coberta

Etiquetas:

sexta-feira, junho 12, 2015

Comicio da Frelimo com tradução para surdos

Face à dificuldade de Passos se expressar de forma clara e perceptível ao povo, e para não haver dúvidas sobre o que quer dizer quando fala, recomenda-se que use o método da Frelimo, como abaixo.

Retirado do blog "Um jeito manso"

Etiquetas:

terça-feira, junho 09, 2015

RESPOSTA DE SÓCRATES AOS JUIZES


DECLARAÇÃO

A minha prisão constituiu uma enorme e cruel injustiça. Seis meses sem acusação. Seis meses sem acesso aos autos. Seis meses de um furiosa campanha mediática de denegrimento e de difamação, permitida, se não dirigida, pelo Ministério Público. Seis meses de imputações falsas, absurdas e, pior – infundamentadas, o que significa que o Ministério Público não as poderia nem deveria fazer, por não estarem sustentadas nem em indícios, nem em factos, nem em provas. Seis meses, enfim, de arbítrio e de abuso.

Aqui chegados, que cada um assuma as suas responsabilidades. A minha prisão foi uma violência exercida injustamente contra mim, mas foi-o de forma unilateral – foi-me imposta. Esse acto contou sempre com o meu protesto e o meu repúdio; nunca com o meu silêncio e muito menos com o meu assentimento.
Agora, o Ministério Público propõe prisão domiciliária com vigilância electrónica, que continua a ser prisão, só que necessita do meu acordo. Nunca, em consciência, poderia dá-lo.

Por outro lado, não posso ignorar – nem pactuar – com aquilo que, hoje, para mim, está diante dos olhos: a prisão preventiva usada para investigar, para despersonalizar, para quebrar, para calar, para obter sabe-se lá que “confissões”. Também não ignoro – nem pactuo – com a utilização da prisão domiciliária com vigilância electrónica como instrumento de suavização, destinado a corrigir erros de forma a parecer que nunca se cometeram. Estas “meias-libertações” não têm outro objetivo que não seja disfarçar o erro original e o sucessivo falhanço: depois de seis meses de prisão, nem factos, nem provas, nem acusação.

Meditei longamente nesta decisão, no que ela significa de sacrifício pessoal e, principalmente, no sacrifício que representa para a minha família e para os meus amigos, que têm suportado esta inacreditável situação com uma extraordinária coragem. Todavia, o critério de decisão é simples – ela tem que estar de acordo com o respeito que devo a mim próprio e com o respeito que devo aos cargos públicos que exerci. Nas situações mais difíceis há sempre uma escolha. A minha é esta: digo não.

Etiquetas:

segunda-feira, junho 08, 2015

CARNAVAL LOULÉ 1986

Etiquetas:

quarta-feira, junho 03, 2015

CARNAVAL LOULÉ 1985

Etiquetas: