segunda-feira, dezembro 31, 2012

DE QUE POVO É ESTE PS!



O PS afirma pela boca do seu secretário geral e altos dirigentes que o  Partido será governo se e quando os portugueses quiserem e decidirem.
Mas, porra, então os milhões que votam PS e que nesta altura já são a maioria, segundo as sondagens, não são portugueses e por isso não contam? 
Que maior falta de coragem existe no mundo político que este argumento de excluir o partido, precisamente aquele que neste momento representa a maioria da vontade dos portugueses, da vontade geral colectiva dos portugueses?
Então para que serve o partido se se põe de fora e conta que sejam os outros, os de fora, que digam quando é altura de apontar "Rua" ao governo mau e incompetente?  
Ó Seguro, tem coragem e dá um sentido político e patriótico ao Partido, caso contrário é o Partido que deixa de ter sentido. 
Nunca como neste momento foi preciso um Partido responsável por-se à frente da maioria da vontade dos portugueses e lutar para mudar o rumo de linha apontada directamente ao velho e pior salazarismo do actual governo. 
Nunca foi tão necessário enfrentar com coragem e decisão quem já não representa a maioria dos portugueses e quando, certamente, estes estão dispostos a sacrifícios com sentido de Estado e sob um desígnio com esperança.
Vá homem, toma coragem e enfrenta a História. Se não te sentes capaz de comandar o Povo e levá-lo à victória e  bom porto, sai de cena e dá lugar a quem tenha força, faculdades e alma grande para comandar a batalha que se aproxima.
Sim, porque estamos quase em guerra, não a que Passos propõe mas sim a oposta, a guerra contra Passos e o que ele representa. 

E que haja um melhor Ano Novo para Todos.

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sexta-feira, dezembro 28, 2012

PAIS & FILHOS


Face à inexperiência e à pacóvia auto-suficiência de convencido mestre-escola, à sua persona provinciana inculta insegura agarraram-se como lapas dezenas de traficantes políticos, aos quais o desconfiado mas convencido mestre-escola deu plena guarida por necessidade de tentar remendar  as fragilidades próprias.
Foi um período fecundo de rápida aprendizagem na traficância político-negocismo e numa dezena de anos dezenas passaram de aprendizes a grão-mestres na arte de traficar entre política e altos negócios.
Foi uma escola altamente eficiente. Criando e escondendo potes cheios por tudo que era desvios, encruzilhadas e lugares esconsos os traficantes-pais, vindos prá Cidade de humilde parra à frente, poucos anos depois exibiam ostensivos sinais de riqueza. Os potes bem traficados haviam derramado mel a rodos para engorda à fartazana dos criadores e patrocinadores de potes à la carte.
No alto da pirâmide da escola chefiada pelo mestre-escola amigo, um grosso naipe de fiéis aprendizes agora já mestres na arte da traficância e armazenamento de potes, juntaram-se, formaram e instalaram o Banco Pote Nosso. Tudo patrocinado e apadrinhado pelo mestre-escola partidário, amigo e grão-educador.
Foi a arma secreta para ir ao pote custasse o que custasse.


Passados vinte anos são os filhos que, numa imitação mais descarada e grosseira que nos tempos de seus pais, se juntaram maçónica e conspirativamente para estudar a estratégia de como também eles organizarem o assalto ao pote. E desta vez o assalto seria em grande, seria directamente assaltado o Grande-Pote, aquele que é fonte de todos outros.
Se bem pensaram melhor o concretizaram. Com os votos da maioria dos portugueses aí estão eles com a mão no Grande-Pote custe o que custar.
Para tal, lançaram enormes e grossos tornados e nuvens de fumo sobre o povo chamados freeport, face oculta, escutas de belém, claustrofobia democrática, asfixia democrática, golpe contra o estado de direito, parcerias ppp, obras faraónicas, etc., afim de manterem afastado e escondido do povo o que congeminavam secretamente.
A História prova que, sempre que alguém ou  grupo lança o anátema e opróbrio sobre outrem e a sua obra de forma axiomática e consegue, só pelo evocar palavroso demagógico de insinuações, o apoio popular, é certo e feito que são os promotores de tal propaganda que estão, eles sim, preparando o assalto golpista de que acusam o adversário. Como em Roma, no nosso caso também houve um shakespeariano marco antónio, demagogo astucioso.
Enganado e levado o povo no engano do palavreado mentiroso, restava esperar pelo momento e hora adequada para o golpe. O velho mestre-escola agora grande-mestre-escola, voltou a patrocinar e apadrinhar e marcou o tempo indicado e o pcpismo e bloquesquerdismo deram corda ao relógio para apressar o golpe. 
 
Os pais foram à escola para aprender com o seu querido mestre-escola e esperaram anos para dar o grande golpe com um banco seu, para distribuição própria entre si. E o golpe levou anos a consumar-se.
Os filhos, esses, foram directamente ao cofre-forte. E tudo indica que em muito pouco tempo terão o golpe consumado.
Percebe-se porquê: no assalto dos pais o padrinho tinha um obstáculo intransponível pela frente, era preciso algum cuidado; no assalto dos filhos o obstáculo anterior fora ocupado pelo que já fora o padrinho dos pais, logo a passadeira estava estendida. Foi uma rapidinha.

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quinta-feira, dezembro 20, 2012

A ABADA E O RICOCHETE


  HERCULES ESTRANGULANDO ANTEU DEPOIS DE O SUSTER NO AR PARA EVITAR O CONTACTO COM A TERRA DONDE LHE VINHA A SUA FORÇA

Nas eleições legislativas que travou, A Drª Manuela prometeu riscar, rasgar, apagar tudo que o Governo Sócrates estava fazendo, erguendo ou criando.
Nem que tivesse de suspender a democracia por 6 meses para governar em ditadura chefiada por sua persona imaculada de "verdade".
Os jornalistas aplaudiram e começaram a guerra psicológica de convencimento dos portugueses dessa necessidade pois o mal, o mal todo, o mal em si era a forma na figura de Sócrates. A "imprensa" e os "homens sérios" trataram de lançar mãos aos diversos trabalhos hercúlios para derrubar e matar os monstros do mal que habitavam o governo e destruíam o país.
Um dos trabalhos bem sucedidos foi o de meter o microfone na boca do PCP e BE a toda a hora 24 sobre 24. Teve um efeito multiplicador de lapidação pelo facto de introduzir no ruído geral o argumento falso de que até os da família apedrejavam.
Neste entretanto, Passos, pela calada, era a favor de Sócrates e manobrava e rosnava as canelas da Drª Manuela. Ao contrário Seguro, pela calada, não criticava a Drª. como manobrava e rosnava as canelas de Sócrates.
Os "homens sérios e da verdade" iam escrevendo o guião e a "imprensa" reescrevia, reinterpretava e pintava a tinta negra o mal, a forma e idéia do mal em si na figura de Sócrates Anteu. Tal como Anteu, Sócrates ganhava força cada vez que se agarrava à terra, era portanto necessário atirá-lo ao ar. 
Dessa tarefa se encarregou com estrondo e sucesso o nosso hércules(zinho) presidente cá de nossa casa.
O Povo desconfiou e ainda aguentou até uma semana antes das legislativas dando um empate às partes em disputa eleitoral. Contudo "os homens sérios e da verdade" aliados da "imprensa da verdade liberta" massacraram o Povo convencendo-o de que era preciso dar seguimento à palavra presidencial da necessidade inadiável de atirar Anteu ao ar.
A própria classe média, bem representada nos professores e quadros funcionários públicos e privados, pela mão de chefes mestres como Avoila, Nogueira e outros iguais ou apanhados, cedeu à corrente e foi na onda.
Como Sócrates iniciara a austeridade, esta classe lembrada dos tempos de Cavaco e dos "fundos" a jorrar, sentiu saudades desses tempos que novamente lhes prometiam juntar "gordurinha" à gordura antiga. E Sócrates levou uma "abada" como me prometera um amigo professor amigo de muitos professores.
Derrotada a Drª Manuela, veio Passos que logo iniciou o instrumental e fingido combate pela "verdade". Outra vez era preciso riscar, rasgar e apagar a obra maléfica fundadora e promotora de todos os males deste mundo e do outro.
O Povo, já admoestado e configurado para aceitar isso como a "verdade" dos sábios, a princípio achou tudo muito bem; era o princípio da resolução de todos os males para ascender do inferno ao paraíso, pensaram.
E Passos riscou, rasgou, apagou, destruiu, desmontou (Álvaro dixit) tudo que Sócrates erigiu ou sequer pensou em erigir. Era preciso destruir a obra e até o pensamento político-social governativo de Sócrates. Era pois imperioso e necessário instalar na cabeça do povo um auto-de-fé pela obra, pensamento e forma-idéia de mal em si representada na figura de Sócrates.
Passos, contudo, excitou-se com o poder. Lançado na fúria destruidora-regeneradora, terminada a desmontagem, destruição e apagamento da obra Sócrates, não parou aí.
De repente, deu asas à sua fantasia politico-religiosa de regeneração e purificação dos pecados pela via do empobrecimento e vida simples, e deu em fazer à força dos portugueses, homens pobres, simples, rotos mas lavados e honrados.
Agora Passos, homem de fé político-religioso, ao contrário e para contradizer e vingar-se de Sócrates "megalómano" do desenvolvimento pela ciência e novas tecnologias, Passos dizia, quer a redenção pela miséria do Povo da qual se reerguerá com ajuda da caridade divina.
Tal como no poema.
Quando Passos destruiu a obra de Sócrates não era nada connosco nem contra o Povo.
Quando Passos iniciou o empobrecimento não era comigo, era com alguns.
Quando passos começa a destruir e desmantelar a obra social do Estado erguida desde o 25 Abril, o incómodo foi geral e preocupante.
Quando é claro que Passos quer destruir, vergar e proletarizar a classe média, esta percebe que é com ela mesma, forte e feio.
Quando é claro que o caminho de Passos leva a uma ditadura plutocrata, com uma pequena elite financeira no topo e um plano, rasteiro e vasto proletariado de rastos, o Povo começa a abrir o pensamento e a "rever" e "refazer" as "histórias" que lhes venderam.
Meu caro amigo professor, a tal "abada" como uma bala, entrou em ricochete perfeito no sentido inverso. 
E o Povo está numa encruzilhada, sem saber que caminho seguir perante a saraivada de estilhaços que se lhe cravam na carne quase diariamente. 

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segunda-feira, dezembro 17, 2012

SOBRE O NOVO A ENORMIDADE SABE NADA


Recentemente na TVI estavam, no habitual retrógrado paleio do costume, a Judite passarinha laranja, com o Medina passarão salazarento, mas, naquele dia estava com eles um Professor empresário de novas tecnologias e ciências com uma linguagem aberta sobre os avanços nas novas ciências tecnológicas e falava de aplicações e exportações dessas mesmas novas ciências e tecnologias que deixava os outros dois boqueabertos, sem fala.
O Medina não via um boi nem percebia ou tinha pinga de ideia da existência daquelas ciências novas de que o Professor falava. Quando este falava em milhares de cientistas em Portugal a trabalhar e a inventar coisas novas já aplicadas na indústria e eram vendidas por empresas portuguesas, o Medina espantado, de olhar enfiado apenas balbuciava, "não fazia ideia disso", "não conhecia esse trabalho cá" , " um! um! sim! nas isso é interessante", e interjeições deste tipo sem ser capaz de exprimir uma opinião sobre o assunto. 
Uma miséria de conhecimento sobre a actualidade da ciência, ou melhor, um lastimoso desconhecimento sobre a ciência  e desenvolvimento científico actual no seu país. Para tal enormidade astrológica logo que a conversa vá para além da economia ou fiscalidade do tempo de Salazar o Medina parece um boi a olhar para um palácio e como tal explica os factos qualificando-os com adjectivos carregados de desgraças.
A Judite, impressionada com as explicações do Professor, às tantas volta-se para Medina e avança com a ideia; "Dr. Medina não lhe parece que o anterior governo tinha uma ideia, uma linha coerente quanto ao desenvolvimento tecnológico?" 
Aí o Medina retrógrado e chunga apressou-se logo a dizer: "qual quê, era só propaganda, propaganda, aquilo parecia o Goebels".

Ao dar inesperadamente com este artigo de Boaventura de Sousa Santos não resisti em transcrever  parte importante, pois nele, está a explicação para a fala que o tal Professor empresário falava com desenvoltura.

É este o texto de BSS,

Portugal foi o país da UE que nos últimos vinte anos mais progrediu nas diferentes áreas da ciência. Os números falam por si. A despesa em investigação em % do PIB em 1995 foi 0.5 e em 2010, 1.6. Em 1990, havia 8000 investigadores, em 2010, 46.256, o que correspondia a 8.3 investigadores por mil ativos (a média da UE é 6 e a da OCDE, 8), a maior taxa de crescimento da Europa. Em 1990 realizaram-se 337 doutoramentos e em 2010, 1660. Quanto à produção científica referenciada internacionalmente no Science Citation Index, em 2000 somava 2602 artigos e em 2010, 8224. As patentes submetidas à European Patent Office foram 8 em 1990 e 165 em 2009. O crescimento do número de investigadores gerou uma dinâmica no setor privado, onde a integração de investigadores foi igualmente galopante: passaram de 4.014 em 2005 para 10.841 em 2009.

O significado mais óbvio destes números é que eles mostram o caminho que Portugal estava a tomar para fugir à fatalidade de sermos um fornecedor de mão-de-obra barata. À medida que o sistema nacional de ciência se ampliava e os avanços científicos eram paulatinamente transferidos para a indústria e serviços, alterava-se a especialização internacional da nossa economia de modo a aproximá-la da que é típica dos países mais desenvolvidos. A mão-de-obra altamente qualificada manteria a vantagem comparativa do país já que, apesar de bem paga, seria mais barata que a correspondente noutros países europeus.

Este esforço deu um salto qualitativo a partir de 2000 com a criação dos laboratórios associados (LA). Os LAs resultaram da conversão de alguns dos melhores centros de investigação (com classificação excelente), aos quais foram dadas melhores condições para se expandirem, contratando investigadores exclusivamente dedicados à investigação e criando estruturas administrativas que lhes permitissem colaborar com outras instituições, celebrar contratos ou concorrer a financiamentos europeus. Isto permitiria ainda acabar com a situação perversa de Portugal, um dos países menos desenvolvidos da Europa, contribuir com mais dinheiro para os fundos de ciência da UE do que aquele que os seus investigadores obtinham em projetos. Pode discutir-se se outros centros mereciam ter sido convertidos em LAs (situação que pode corrigir-se a qualquer momento, e aliás conduziu, ao longo dos últimos 12 anos, ao alargamento do leque inicial), mas o que não pode pôr-se em causa é o êxito da aposta nesta inovação do sistema científico e tecnológico nacional. Foram até agora criados 26 LAs. Integram 28% do total dos investigadores doutorados; entre 2007 e 2012, obtiveram 88% dos financiamentos europeus do 7º programa-quadro (122 milhões de euros) conseguidos pela totalidade dos centros de investigação. A renovação do pessoal científico tornada possível pelos LAs explica que a maioria dos seus investigadores esteja abaixo dos 45 anos de idade, enquanto nos outros centros a maioria está acima dos 50 anos.

Boaventura de Sousa Santos
Visão, 13.12.2012

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quinta-feira, dezembro 13, 2012

... VAMOS NO BOM CAMINHO! (2)


 Os jornais de hoje informam os portugueses que;

1. Os doentes com paramiloidose seguidos no Hospital Santo António, no Porto, estão há três dias sem receber remédios.

2. Portugal empobrece para mínimos desde 2004 face à Europa.


Logo, vamos no bom caminho do empobrecimento e da morte prematura.
Como prometido e intencionado.

 

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terça-feira, dezembro 11, 2012

MEIA DÚZIA A GORJEAR


 Completam-se hoje meia dúzia de anos de existência na blogosfera. Começámos ainda mal sabíamos trabalhar com o computador mas há muito que trabalhávamos com leitura e pensamento. E pensamento aberto livre e leituras não obrigatórias ou sujeitas a escolas ou correntes de opinião.
Deste modo regemo-nos conforme à nossa opinião própria apenas condicionada pela consciência ética do que é melhor e convém mais à nossa sociedade colectivamente e ao mundo como civilização. 
E assim pensamos poder continuar a emitir opinião de cabeça própria e independente no meio do imenso conflito de opiniões que actualmente enche o mundo da comunicação.
E, sobretudo, não esqueceremos os Gorjões, o Nosso Lugar. A ele estamos intimamente ligados pelos vivos e mortos que conhecemos com amizade. E pelos caminhos, veredas, cerros,  matos, vales, casas e árvores  com quem convivemos e onde ainda mantemos marcas inapagáveis de nossa irrequieta infância inesquecível de moços do campo plenos de vivacidade e simplicidade.



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domingo, dezembro 02, 2012

CRISE, OS NOSSOS AGRADECIMENTOS


O secretário geral Jerónimo do PCP, entusiasmado no pensamento de que a crise lhe dará uma maioria eleitoral para governar, tratou logo à partida de avisar que o PS será excluido desse seu governo. É nesse sentido que exige eleições antecipadas e não a revolta das massas na rua, a revolução e tomada de assalto do palácio de S. Bento, como seria normal num partido revolucionário (m-l).
Mas a subtileza e substância da mensagem não está na exclusão expressa, exibida e exaltada do PS do seu pressentido próximo governo mas sim no facto de não referir a exclusão do PSD. 
Sobre com quem se coligaria para governar o secretário geral não se expressa. Ou pensa que a crise se agudizará a ponto de que o eleitorado do PS e PSD e arredores lhe cairá rendido nos braços ou tem em mente uma coligação partidária que inclui outros que não o PS.
O PCP, por motivos ideológicos, históricos e sobretudo estratégicos, foi e será sempre contra o PS e mais ainda quando este é governo e alarga o bem estar e faz crescer a classe média, principal obstáculo à tomada leninista do poder. Não é por acaso que nessas alturas o PCP é o maior aliado do PSD para derrubar governos socialistas como se verificou recentemente no governo Sócrates.
Mas, na actual situação outras condições objectivas e muito determinantes fazem do PSD um aliado e auxiliar importante da estratégia política do PCP. Primeiro, o PSD está tratando de empobrecer a alta velocidade os portugueses. Segundo, com tal empobrecimento acaba com a classe média e trata de a proletarizar à força, empurrando-a para os braços do partido dito dos proletários. Terceiro,  proletarizando a classe média o PSD poupa um duro e doloroso trabalho futuro e obrigatório para a instalação forçada do socialismo real. Quarto, este governo tem-se mostrado um empenhado amigo dos chineses, os tais que actualmente são para o PCP o novo farol e guia para a implantação do socialismo real no mundo e, se cá estiverem em força, é meio caminho andado. 
Com estes dados objectivos presentes e a carburar em pleno, não é de descartar uma eventual comunhão de interesses até, pelo menos, parte da jornada. Depois, na corrida para a meta, a luta será entre a ditadura do proletariado ou a ditadura do plutocratariado.


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