sexta-feira, julho 31, 2015

TEMPOS GORJÕES AVÔ I

Segundo uma ideia de Délia Maria Semião Martins no dia 26 de Julho de 2015 realizou-se no Salão da antiga SOCIEDADE RECREATIVA GORJONENSE uma exposição de materiais de vestuário, enxoval, rendas, objectos de artesanato diverso, utensílios de cozinha, lavoura, sementes e frutos secos, fabrico do pão, iluminação, jogos e brinquedos sendo todos os materiais expostos de uso e  fabricação de antigos gorjonenses avós e relativos a épocas anteriores aos anos'60. Algumas peças de rendas e enxoval de bisavôs são centenárias.
Foi exibido um filme com imagens dos anos'50, '60 e '70 de câmaras 8 e super 8 e de anos'80 de câmara video VHS, incluindo imagens de fotos antigas e de conjunto de alunos da Escola Primária local que eram miúdos nos anos'44 e '45 e são avôs que estiveram presentes, alguns.
A população aceitou entusiasmada a ideia da exposição e foi remexer nas gavetas e baús dos pais e avôs à procura das velhas preciosidades guardadas como memórias sentidas dos seus antepassados.
E na hora da exposição lá estavam todos orgulhosos de seu contributo para o êxito desta realização inédita deste povo.    

 
 

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sábado, julho 25, 2015

ALTERNATIVOS SÃO OS CAMINHOS DE FAIXA ÚNICA APERTADA

O curso histórico diz-nos que o "grande centro", isto é, o tal "centro e esquerda democrática", que politicamente constitui invariavelmente a maioria em Democracia, é que é a grande auto-estrada da vida e os caminhos laterais, apertados e incertos de sentido, é que são alternativas duvidosas de alto risco.
Os povos vivem, por motivos de sua própria natureza e existência, necessariamente, dentro do "grande centro" e, quanto mais alargado for o centro (centrão como os alternativos dos extremos esquerda-direita gozam dizê-lo) mais faixas largas de caminhos e percursos são possíveis trilhar sem sair do sentido geral em direcção do objectivo com sentido conforme à trajectória histórica.
Como se viu pela experiência do "socialismo real" e se vê agora no exacto momento de "capitalismo selvagem" ambos despoticamente, um pela política repressiva ditaturial de classe assumida e outro pela política repressiva do capital organizado em plutocracia, atacam ferozmente a classe média para destruir a formação da tal auto-estrada de multiplas faixas largas que é o local onde os povos querem e lutam por viver em paz e segurança até por necessidades de preservação da espécie e do progresso.
O problema são sempre os charlatões que nos indicam e apregoam caminhos de faixa única e estreita, sem escapatórias, directos a paraísos falsos por onde não cabem todos mas por onde obrigam todos a passar e, consequentemente, imediata e infalivelmente uns passam por cima dos outros; é o desastre e a catástrofe para nada porque, passados anos e brutais sacrifícios de sangue, os povos, por necessidades de defesa de sua própria natureza e dignidade regressam, inevitavelmente, ao querer viver no seu lugar natural, o meio termo onde está a existência.
Aristóteles chamou-lhe a virtude.

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