domingo, abril 26, 2015

25A 2015 EM LISBOA

A manhã do 25A 2015 nasceu assim em Lisboa, Campo dos Mártires da Pátria.
 E na Av. da Liberdade
A tarde começou assim na Av. da Liberdade
Depois foi o desfile e a festa, registada em video, para editar breve.
 E acabou assim.

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terça-feira, abril 21, 2015

O TEU REI VAI NU PACHECO E TU OLHAS PRÓ DEDO


 
 Em recente entrevista ao "i" pacheco pereira dizia:

 “Quando eu fui para o PE fui muito mais optimista em relação à Europa do que de lá saí.”

E quando foi um fundamentalista do ‘cavaquistão’ também era muito mais optimista que é hoje da ‘cavacoisa & cavacoisas" personas.
E quando foi apoiante devoto da ‘durona" personagem, por sinal primeiro responsável pelo estado actual desta Europa de hoje que tanto atormenta o intelectual de olho vivo estrábico, língua ligeira e faro político rasca dito pacheco, também era um devoto optimista que, com a chegada da idade dos confortos e aconchegos e sob o efeito da patenteada mediocridade carreirista de durão cá e na Europa, parece metamorfoseado em Velho do Restelo do povão psd.
E quando foi entusiasta defensor, com a tal ‘durona & c.ia"’ personagens mentirosas e instigadoras da guerra do Iraque também era grande optimista que deu, hoje em dia, num pessimismo crítico-azeda acerca das intervenções militares euro-americanas recentes.
E, calcule-se, era um grande pessimista acerca de ‘asfixia democrática’ e agora anda quedo, mudo e cego acerca de asfixias quando elas são evidentes e quase diárias e se revestem de carácter manipulatório anti-democrático; nesse tempo a democracia, segundo pacheco, era posta em causa mas agora que a democracia é atacada por todos os lados e nos seus fundamentos constitucionais, pacheco murmura, balbucia e saliva.
E, cúmulo dos cúmulos, na mesma entrevista ao "i", o governo de Sócrates é acusado do ónus de uma cultura de corrupção enquanto o governo actual é acusado graciosamente apenas de um ónus de cultura de desresponsabilização; um é responsável de corrupção o outro, o governo do seu povo, é desresponsável: o bpn nunca existiu; o bpp não existiu; os swap vendidos pelos psd na banca e comprados pelos psd nas empresas públicas nunca existiram; os submarinos e carros blindados e suas contrapartidas nunca existiram; os vistos gold não existem ainda nem tão pouco o que mais tarde se virá a saber das actuais privatizações feitas à pressa, à sucapa e a martelo.O enriquecimento supersónico de quase todos ex-ministros e ex-secretários de estado do cavaquistão também nunca existiu.
A prova disso, segundo pacheco e sua família política, é que magistrados e juizes nunca deram por nada digno de investigar ao contrário do governo de Sócrates onde tudo é virado do avesso, sacudido,  espremido e interpretado até sair da proveta magistraturial o pretendido, o que diz mais sobre magistrados e juizes que sobre o investigado.
Olha pacheco, ainda anteontem foi a enterrar um corrupto ministro do governo Sócrates que também ajudou a levar o país à bancarrota por fazer crescer e colocar Portugal entre os países inovadores na ciência e tecnologia; talvez brevemente teremos um PM que foi ministro corrupto colaborador do governo Sócrates e a história do mundo, segundo este pp, nunca mais acabará isenta de corrupção e sempre contaminada pelo governo Sócrates.
E a tua defesa obscena das ‘vacas loucas’ que provocou dezenas de mortes tal como a tua defesa da "guerra justa" do Iraque que provocou e continua provocando milhões de mortos, pacheco?
E o teu permanente cheirar e lamber o cu a personas mediocres e corruptas como cavaco, durão, manuela, e muitos mais crápulas do psd cavaquista, o que é verdadeiramente? O que se chama a isso quando em troca de um cadeirão dourado?

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quarta-feira, abril 15, 2015

FESTA DAS TOCHAS FLORIDAS 2015, S Brás de Alportel em 05 04 2015

segunda-feira, abril 06, 2015

CONTRIBUTO PARA COMPREENDER A PRISÃO DE SÓCRATES


Diz-se que uma Mãe, na parada, quando o seu filho levava o passo trocado relativamente aos restantes soldados, entendeu e respondeu orgulhosa que o seu filho era o único que levava o passo certo.
Todos nos rimos disto porque somos, instintivamente levados a pensar o contrário sem darmos tempo ao raciocínio, contudo se mais alguns levassem o passo acertado pelo do filho daquela Mãe orgulhosa a dúvida sobre quem ia de passo certo instalar-se-ia, também instintiva e automaticamente.
E se imaginarmos que de repente e no mesmo instante todos trocassem o passo, o soldado porque olhando os outros resolvera trocar o seu passo e os outros todos porque olhando o passo do soldado, julgando-se errados, também tinham resolvido trocar o seu passo de marcha.
Agora, o soldado repusera a sua marcha no passo certo e os outros todos no passo errado; contudo será que a Mãe não diria orgulhosa, na mesma, que o seu filho era o único com o passo certo e nós não nos riríamos na mesma, novamente, dessa Mãe por considerarmos inadmissível que todos menos um vão de passo trocado.
Na realidade o filho soldado da Mãe orgulhosa acertara o passo e quem passara a marchar de passo trocado foram todos os outros e, por conseguinte, eram o soldado e sua Mãe os únicos acertados com os factos, com a realidade e com a razão.
Mas aos olhos e pensamentos dos de fora tanto o soldado como a Mãe continuam a merecer total  incompreensão e a chacota por fazerem figura de idiotas: não podem ter razão contra todos os outros sem excepção, porque; não se pode ter razão contra a corrente.

Aristides, polemarco no turno de comando em Maratona, devido à sua integral honestidade reconheceu maiores capacidades a Milcíades para comandar aquela batalha, cedeu o seu lugar a este.
A sua rectidão e honestidade deram-lhe fama de um carácter incorruptível alcunhado como "Aristides o Justo". Mais tarde, numa votação para o exílio de Aristides, proposto por Temístocles, um campónio analfabeto, sem saber quem ele era, pediu a Aristides que escrevesse o seu voto a favor da proposta de Temístocles. «Porque razão queres mandar Aristides para o exílio? fez-te algum mal?» perguntou Aristides. «Não me fez nada» respondeu o campónio «Mas já não aguento mais ouvir chamar-lhe o "Justo", estou mais que farto da sua justiça», respondeu o campónio analfabeto.
Aristides sorriu de tanto rancor, típico da mediocridade contra a inteligência, e inscreveu o voto contra si próprio no quadro das votações.
Depois de ter ouvido o veredicto da sua condenação disse simplesmente: «Atenienses, espero que não voltem a ter ocasião de se recordarem de mim».

Anos depois, também Péricles e Fídias, foram acusados por adversários políticos corruptos.
Depois foi o próprio Sócrates acusado e condenado à morte, também por corruptos adversários políticos, por corromper os jovens atenienses de boas famílias e de blasfémia contra os deuses gregos.
Mais tarde em Roma Ovídio é condenado ao exílio, Cicero ao exílio e depois assassinado e Séneca obrigado a cometer suicídio.
No apogeu do poder cristão Giordano Bruno foi condenado à fogueira e depois Galileu a abjurar os seus conhecimentos científicos perante o pensamento medíocre dominante.

Entre nós temos na época inicial das navegações e "Descobrimentos" o povo e toda a "arraia-miúda" numa condenação "por essa teima persistente dos monarcas em sacrificar dinheiro e gente à quimera das navegações", segundo Oliveira Martins que acrescenta que " A prudência de experiência feita, ronceira e fria, não acreditava no exito, depois de tantas tentativas falhadas".
O povo em surdina estava contra tais empreendimentos e era tão forte esse sentimento que até Camões, que duvidara também certamente, assinalou na pessoa do "Velho do Restelo" essas vozes de protesto.
A empresa dos "Descobrimentos" não foi desmantelada porque naquele tempo a vontade do Rei valia mais que a vontade do povo todo junto.

Temos também o caso Marquês de Pombal que governou com mão de ferro contra a corrupção do clero e da nobreza que arruinava o país e o destruía em proveito próprio, que tratando a governação despoticamente para limpar o país da podridão, tal como antes fizera D.João II, tentou por meio de muitas e profundas reformas mudar o país e as mentalidades pela educação e pelo exemplo das inovadoras obras e respectivas ciências modernas que conhecera lá fora como embaixador .
O facto de muitos anos depois lhe terem erigido a maior e imponente estátua em Lisboa não esconde da História o ostracismo de morte lenta e obscura a que, aqueles a quem tinha retirado os privilégios, o submeteram por instigação e manipulação da rainha louca.

Estes são apenas alguns dos casos historicamente mais conhecidos que, esmiuçada a história da infâmia do nascimento e percurso de cada nação existente, os casos de perseguição e injustiça contra os melhores que lutaram contra-corrente, promovidos e executados pelos medíocres, dariam para muitas páginas das suas histórias pátrias.  

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quarta-feira, abril 01, 2015

O DIA DAS MENTIRAS ESTÁ LINDO

 O dia das mentiras está lindo,
o tempo é o que é, não mente
para ter graça nem sente
necessidade de ser mentindo
que se faz dia diferente
do que foi, é e será sempre
o mesmo e primeiro do mês
que não mentiu antes violou
a mentira quando a vinte cinco soltou
muita verdade sobre a malvadez.
Esta sim, uma inerência humana
que nenhuma humanidade ainda
matou de vez
com morte enterrada da sacana
vontade de gente toda à solta
para receber bem-vinda
nova mentira agora envolta
de leis, justiça e mil aparatos
que são mil obstáculos,
na mão de ratazanas e ratos, 
à liberdade de existir e ser 
face a tal caterva de oráculos
cujo mistério é mentir sem dizer.

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