quinta-feira, abril 28, 2011

A REALIDADE SEGUNDO DIOGO LEITE CAMPOS



E depois dizem, e repetem sem cessar, que é Sócrates quem vive fora da realidade.

segunda-feira, abril 25, 2011

25 D' ABRIL SEMPRE, DITADURA NUNCA.


Faz hoje apenas trinta e sete anos o 25d'ABIL e já todo mundo fala dum dia velho e senil contra o "dia inicial e limpo" inaugural.
Um povo submesrso na escuridão política sob total falta de liberdade para pensar e discutir livremente e ganhar hábitos de cidadão político com o mínimo de entendimento histórico do que vale a política e do que ela pode fazer pelo bem dos portugueses, tomaram a queda da ditadura como se, bastasse isso, para dar como adquirido o progresso e bem estar sem interrupções.
Já fôra bem patente, nas crises anteriores, que o bem que possuimos só está adquirido quando é nosso, isento de penhora e isento de acidentes de futuro. O uso e abuso de bens hipotecados é próprio da sociedade de "instrumentos" e não de "fundamentos", da sociedade de "exibicionistas" e não de "economicistas", da sociedade de "prevaricadores" e não de "prevenidos".
Deslumbrados pelo fascínio do facilitismo vivido até há pouco, fomos todos apanhados pela abrupta falência da abundância fictícia e caímos em desânimo. E como, quando se cai em desgraça esta arrasta males em corrente caudalosa, sem compreender o castigo de nossas culpas, atiramo-nos sobre os políticos que estão à mão para os acusar de todos os nossos males e os do mundo.
É assim que, derorientado, o povo do dia a dia na rua, já pede outro "25d'abril", sem perceber que se a democracia não é capaz de solução dos problemas, qualquer alteração à força do regime democrático, só dará lugar a soluções drásticas e violentas por via ditaturial. Ou seja, aplicando sobre o Estado democrático de direiros e garantias dos cidadãos, uma pinochada repleta de barbaridades, uma pinochada que mata supostos males matando pessoas.
O 25d'Abril mostra que somos capazes do extraordinário e o estado actual mostra outro aspecto de nossa extrema capacidade. Se somos capazes de praticar o extraordinário quando é preciso, que sejamos capazes de nova opção extraordinária para voltar à normalidade corrente.

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sexta-feira, abril 22, 2011

ESTE HOMEM É UM DÓ DE ALMA OUVI-LO

O decadente e já meio tresloucado Barreto, afirmou na entrevista à RTP que os deputados são uma "manada", votam em manada.
E debitou outras pérolas mais ou menos de calibre semelhante contra os partidos e os políticos do país.

Este homem, numa sua antiga crónica num jornal diário de referência, quando há uns anos passava férias de Verão, disse que a única coisa que se aproveitava no Algarve era o supermercado "Apolónia".
Este homem já afirmou, a propósito da lei anti-fumadores nos locais públicos, que Sócrates era fascista.
Este homem já afirmou, aquando da discussão do computador "magalhães" que este era um perigoso mal para as crianças e uma desgraça para o país e concluia que "Portugal está em risco de desaparecer".
Este homem disse numa recente entrevista, com benzedura e amén de Crespo e Medina Carreira, que Mário Soares lhe metia dó, que já não conseguia ler os seus artigos atá ao fim, que chegado a meio da leitura não aguentava mais tanto irrealismo e ataque idiota à culpa dos dirigentes europeus.
Este homem, ainda mais recentemente, disse que o pedido de ajuda ao famoso FMI era um "golpe de Estado" planeado por Sócrates.

Este homem, quer ser agora mediador de um tal "compromisso" de conciliação ou entendimento mínimo entre partidos e principais dirigentes políticos actuais. E para isso encosta-se ao patrão merceeiro Soares e veja-se bem, a Mário Soares que ele diz já não poder ler ou escutar.
Sem o mínimo de idoneidade e credibilidade política junto dos actores políticos dadas as contínuas barbaridades proferidas contra os mesmos políticos que agora tenta mediar, socorre-se do velho tigre guardião da liberdade e da política portuguesa, para conseguir, ao menos, um mínimo de aceitação e ser ouvido ou recebido.
Este homem, que se diz há vinte anos fora da política mas que ultimamente não fez outra coisa que fazer política por meio do insulto à política e aos políticos, que não pára de rebaixar a política ao nível do malefício, que trata a classe política como mafiosa é agora pretendente a conciliador dos ditos malfeitores encartados.
Este homem, este homem sim, é um dó de alma ouvi-lo.

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terça-feira, abril 19, 2011

O AVALISTA INVULGAR

Esta figura, fiel seguidora da direcção dos ventos óptima para colocar no alto da chaminé e nos indicar donde sopram as correntes, garante aos portugueses:

i) Que foi verdade que disse ao Expresso que caso não fosse eleito Presidente da AR renunciava a ser deputado. Disse, mas não era esse o seu pensamento nem o seu sentimento exacto, disse ontem na RTP, pelo que:

ii) Afirmou, em entrevista à RTP que depois de eleições "avaliará" qual o melhor lugar para sí onde possa melhor servir o seu país.

iii) Passos Coelho garantiu à imprensa que Nobre não exigiu nenhum lugar. Logo a Presidencia da AR foi um bónus ou um rebuçado ou um engodo.

iiii) Qual o peso, a medida, o brilho ou grandeza do "lugar" pretendido que satisfaça o exigente avalista?

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segunda-feira, abril 11, 2011

RACISMO IDEOLÓGICO

Este gajo é um asco de gente. Lutou contra a democracia pela extrema esquerda revolucionária, agora luta contra a democracia pela extrema direira revanchista. Lutou contra a democracia servindo-se do jornal "público" para conspirar contra o governo legítimado por eleições livres. Agora, recebido sem constrangimentos e abertamente num congresso dum partido democrático e simbolo da liberdade em Portugal, insinua que o mesmo é uma reunião de nazis: de nazis, leram bem.
Este capo político, não se dá conta de que a sua actitude, essa sim, revela uma miserável mentalidade nazi em estado larvar. Sobre aquele cachaço de porco, assenta uma cabeçorra sanguínea fonte de pensamentos de holocausto contra portugueses cujo crime, para tal negra personagem, é quererem ser livres e praticar a liberdade.
Já são demasiadas insinuações deste calibre feitas por tal sujeito, pelo que este pulha tem de ser calibrado como alguém capaz de holocausto sobre portugueses por delito de opinião: um racista ideológico.

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quarta-feira, abril 06, 2011

CATARINO, O SÉRIO


Catarino, aquele do jornal "C.... da M....", que queria os portugueses na guerra da Líbia mas ele, tal como os medricas que empurram os outros, não se alista, é o alistas, cronica ontem sobre um tal Buffet que trata por um "especulador sério".
Diz o sério Catarino que o tal "especulador sério" trata da vida dele limpinho e honestamente, especulando nos mercados financeiros, onde já garantiu uma fortuna monstruosa. E diz mais, o Catarino sério sobre o "especulador sério", que tal senhor é um dos patrões de uma agência de rating que classifica as dívidas dos países.
Então o Catarino sério remata que o "especulador sério" não faz mais que srvir-se de sua seriedade de, através do servicinho que lhe presta a sua agência de rating, fazer baixar os rating dos países para fazer subir o juro do financiamento e, deste modo sério à farta, enfarta-se de ganhar dinheiro quando lhe pagam o empréstimo, à custa do trabalho duro e sacrifícios terríveis dos povos mais pobres.
Tudo com a máxima seriedade e total concordância da seriedade do Catarino.


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sábado, abril 02, 2011

A GRANDE MENTIRA IV

SER E NÃO SER AO MESMO TEMPO
Andaram meses e meses a proclamar que os "rating" dos mercados subiam devido à falta de credibilidade do governo.
E de repente, passado o governo a "governo de gestão" dos actos correntes da governação passou, automaticamente, a ter credibilidade para firmar um acordo de resgate cuja origem e necessidade tem por base a acusação de falta de credibilidade.
Um paradoxo? Qual quê, o enigma já havia sido estabelecido por Marcelo quanto ao aborto: é, mas não é. Neste caso não tem, mas tem.
Para chumbar o PEC IV também foi explicado claramente com uma frontalidade de opostos: porque se tratava de penalizar de mais os portugueses e porque a penalização não era a suficiente.
Parménides, desce à Terra e vem eclarecer esta nova tese doutrnária do ser e não ser simultâneamente. É que desta vez, tal doutrina tem o alto patrocínio e a benção do Presidente da República.
Mais uma grande mentira para mais uma grande tristeza nossa.

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